Conforme dominância do Bitcoin cresce, Dash continua a tomar espaço de mercado do Ethereum, figurando como a primeira entre as altcoins na Purse.io.
A criptomoeda mais utilizada na Purse.io, além do Bitcoin, é o Dash, já pelo segundo mês seguido. Apesar dos progressos feitos por algumas alts com relação à adoção e uso no mundo real, o Bitcoin fortalece sua posição nos rankings.
Dash fazendo seu próprio caminho
A Purse funciona como uma serviço de troca, permitido que seus clientes troquem Bitcoins por compras feitas na Amazon com cartões de presente. Isto, efetivamente, permite que qualquer um compre na Amazon.com com BTC, tendo as vezes grandes descontos. Em uma parceria feita entre a Purse e a exchange ShapeShift, a empresa também permite que outras moedas sejam aceitas como pagamento.
O ranking das altcoins mais populares de outubro do site foram:
1.º Lugar: DASH
2.º Lugar: ETH
3.º Lugar: ETC
A Purse também informou que o Dash também foi a altcoin número um de novembro, com o Ethereum em segundo lugar e com o Litecoin tomando o terceiro lugar do Ethereum Classic. De acordo com Steven McKie, Chefe de Desenvolvimento de Negócios e Conteúdo de Produtos, a integração com a ShapeShift foi feita para expandir o serviço para novas comunidades de usuários.
“Os usos para moedas digitais continuam a se proliferar pelo mundo conforme a adoção das mesmas prossegue. Para aproveitar o crescimento em longo prazo de outros ativos digitais, além do Bitcoin, a Purse fez esta parceria com a ShapeShift. Parceiros como esta empresa nos permitem estender o uso de nossa plataforma para comunidades mais diversas, consequentemente, expondo mais pessoas ao Bitcoin e impulsionando a adoção da criptomoeda mais adiante.”
As altcoins impulsionam o nome do BTC mais adiante
Enquanto o BTC se mantém confortavelmente na cabeça da lista e o ETH tenta se manter estável buscando outros empreendimentos que não o de ser uma criptomoeda, outros ativos estão diligentemente melhorando o conceito de dinheiro digital para as massas.
O Dash, rebatizado de seu nome original Darkcoin para uma combinação monossilábica de “digital” e “cash” com o intuito de manter o foco em expandir seu uso como meio para troca de valores, ele conta com uma estratégia ambiciosa para conseguir a adesão de quantos novos comerciantes puder antes do natal.
Seu time de desenvolvimento ainda trabalha duro na atualização Evolution, que, dentre outras implementações, removerá os longos endereços criptográficos das contas em favor de nomes de usuários, possibilitando mensagens de usuário para usuário contendo valores; a atualização está prevista para o fim de 2017.
A Gulden, outra criptomoeda focada no uso do dia a dia como meio para troca de valores, esta em um caminho similar ao utilizar a tecnologia básica do BTC e apresenta-la ao mundo de maneira muito menos intimidadora.
A moeda baseada na Holanda, recentemente lançou uma parceria com o Nocks app, um sistema de pagamento e exchange que permite aos usuários trocarem imediatamente Guldens por euros ou Bitcon. Este aplicativo possibilita o pagamento tanto em euros ou BTC sem confirmações, o que faz do Guldan uma moeda que pode ser trocada sem a necessidade de exchange. Em 2017 os desenvolvedores do Guldan também pretendem dar fim aos tradicionais endereços alfanuméricos das carteiras.
A prevalência do BTC sobre as criptomoedas se fortalece
Independentemente do progresso feito por outras moedas no quesito de adoção e usabilidade pelas massas, o BTC não apenas continua sendo a criptomoeda primária, mas ainda fortaleceu sua dominância no primeiro lugar através dos últimos meses. A parcela de mercado global do Bitcoin dentre as criptomoedas cresceu mais de 86% neste ano. Isto se deve em grande parte devido ao seu preço estar acima dos $770, o mais alto desde 2014, com uma captação de mercado na casa dos $12 bilhões de dólares, o mais alto desde 2013.
Enquanto isso, todas as 7 maiores criptomoedas, excluindo o BTC, perderam valor no curso dos últimos meses. Desde o final de setembro, a captação de mercado combinada das altcoins caiu de $2,6 bilhões para menos de $2 bilhões.
Thiago é co-fundador e o suporte técnico, famoso faz-tudo, por trás do BTCSoul. Para ele o interesse nas criptomoedas, Blockchain e Bitcoin se encontra também em seu código.