O projeto de grande escala para o porto de Roterdã foi realizado com a participação das maiores empresas na área de transporte de contêineres, a Maersk, IBM, Administração Aduaneira da Holanda, o Departamento de Segurança Interna e os serviços fronteiriços e aduaneiros norte-americanos.
Para este efeito, foi envolvida a tecnologia da rede Hyperledger, e está prevista para este ano a expansão do projeto. O projeto conta com a participação de uma vasta rede de empresas de transporte e expedição, transportadoras marítimas, portos e outros serviços aduaneiros.
Na mais recente remessa experimental a carga saiu da empresa francesa Schneider Electric, em Lyon na França para Newark, Nova Jersey via Roterdã. Todo o processo – desde a emissão da ordem de compra ate a entrega das mercadorias – podem levar até 60 dias e é tradicionalmente acompanhada por um grande volume de documentos em papel. Para acelerar as operações de todas as fases importantes da passagem de mercadorias foram registradas em uma blockchain, começando com a chegada do recipiente vazio na fábrica em Lyon.
Com tudo certo, depois de passarem pela fiscalização aduaneira foram liberados para o oceano, chegando a Newark, Nova Jersey no dia 23 de fevereiro, onde foi aprovado pela Alfândega e entregue ao cliente final.
“Todos os documentos e autorizações foram registrados na blockchain. Esta solução não só beneficia a Maersk, mas toda a indústria. No futuro, o projeto juntar-se-á a outras empresas de transporte e aduanas de outros países, e todos eles terão seu próprio nó na blockchain. Tudo isso já vai acontecer este ano”, – disse o vice-presidente da IBM, Ramesh Gopinat.
Segundo ele, nesse projeto piloto para serviços aduaneiros, a única coisa que foi necessária para os portos foi um iPad comum, e mais tarde, quando o sistema se espalhar para outras cadeias de suprimentos podemos facilmente imaginar uma cena em que o agricultor utiliza seu telefone celular para assinar transações.
“Todos os anos no mundo são transportados cerca de 70 milhões de contêineres, e gostaríamos que no final de 2017 nosso sistema já atingisse 10 milhões deles. Esse é nosso objetivo”. Disse ele.
Lembre-se que em outubro 2016 a empresa Maersk participou da criação do protótipo do documento carga do projeto, que pode substituir a documentação tradicional. Sua demonstração foi realizada pelo exemplo na entrega de recipientes com flores frescas do Quênia para o porto de Roterdã. Além disso, esquemas semelhantes foram testados no fornecimento de lotes de laranja na Califórnia e abacaxi da Colômbia.
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