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Cresce interesse dos bancos centrais em blockchains

Cresce interesse dos bancos centrais em blockchains

Que o investimento em blockchains vem crescendo não é nenhuma novidade, que a segurança oferecida por ela atrai cada vez mais bancos, também não. A surpresa, esperada, agora parece vir do interesse de bancos centrais pela nova tecnologia.

A ideia é que se a blockchain produz seus próprios ativos, por que não? Hoje em dia temos dois tipos de produção de ativos, um é o que tipo usado pelos negociadores de bens móveis, como exemplo disso temos a Nasdaq, ela produz e comercializa seus próprios títulos; já os bancos centrais produzem o dinheiro do país em quantidade autorizada pelo governo.

A ideia de produção de dinheiro inicialmente era para facilitar o comércio, com ativos em mãos, as pessoas podiam comprar e vender seus itens. Hoje, com cartões e outros métodos, as pessoas precisam de cada vez menos dinheiro em espécie, por isso a ideia de uma blockchain federal tem se tornando tão atraente. Com o interesse dos bancos privados cada vez maior, os bancos centrais começam a prestar mais atenção à nova tecnologia, afinal não dá pra ficar dormindo no ponto.

Existem dois tipos de governos classificados em “challengers e cargos”, aqueles com economias em desenvolvimento em locais como a Ásia, e grandes países como os EUA, Reino Unido, no Canadá, estão querendo redesenhar os parâmetros. Alguns estão analisando se não é o caso de levar a tecnologia a um novo patamar, investindo em blockchains que trariam facilidade e mais segurança a população em geral.

Em uma blockchain as transações são realizadas em locais e os clientes tem chave de acesso a esses locais, dessa forma eles têm controle sobre seus ativos. Essas chaves podem ser utilizadas para imitar os procedimentos atuais de transações bancarias. Exemplo quando o banco nacional remove o dinheiro de fluxo, realemnte destrói esses ativos.a blockchain pode fazer o mesmo.

Numa blockchain, os ativos são mantidos carteiras e os clientes possuem as chaves para tais carteiras, desta maneira dando-lhes controle sobre os ativos, tokens ou moedas. Estas chaves podem ser utilizadas de maneira análoga aos procedimentos atuais aplicados para salvaguardar o dinheiro em bancos. Um grande problema do dinheiro físico é que quando o banco central de dado país retira dinheiro de circulação, ele realmente precisa picotar as notas e dar fim a elas. Este método, nada econômico ou reciclável, onera tanto o bolso do contribuinte quanto o planeta, o que não ocorreria com uma blockchain.

Pensa-se que o maior problema enfrentado pelos bancos centrais na adoção de uma blockchain nacional seria a própria descentralização do sistema, que é inerente à tecnologia. Como os bancos centrais ainda manteriam o controle dos ativos da nação caso sua contabilidade fosse distribuída como um todo? Os valores individuais estariam disponíveis para todas as pessoas, eliminando assim a privacidade do dinheiro alheio? Estas são perguntas ainda a serem respondidas.

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