LO3 é uma das várias startups que procuram usar blockchain para reinventar as redes elétricas. Buscando nas redes distribuídas meios de cortar ineficiências e custos. O fundador Lawrence Orsini e a gerente de projetos da TRC Energy Services, Julianna Yun Wei, são listados como inventores. O pedido foi originalmente enviado ao USPTO em novembro passado.
A patente, publicada em 25 de Outubro, centra-se no “uso de energia térmica gerada computacionalmente”.
A patente detalha como a blockchain entra no jogo, usando a tecnologia, no caso do LO3, a blockchain do Ethereum, para “confirmar as transações entre si ou com outros dispositivos na rede”.
Mais detalhes da patente
“As aplicações de computação distribuída podem ser perfazer todo o processo turing, o que permite a sua criação e operação na rede de computação distribuída que é independente dos nós individuais da rede. Isso prevê o controle autônomo e seguro de dispositivos de computação na rede. “
No início deste ano, a LO3, em parceria com a startup ConsenSys, liderou um projeto em Nova York que viu os residentes locais vendendo o excesso de energia. O protótipo utilizou a rede Ethereum como um mecanismo distribuído para vender essas unidades de energia através de contratos inteligentes.
A startup também está envolvida em uma iniciativa separada, chamada Brooklyn Microgrid, que tem como objetivo ajudar bairros a gerenciar cargas de energia de forma mais eficaz.
Esta não é a primeira startup que promete lidar com a crise energética de modo digital e inovador. Contudo uma das primeiras que fazem a proposta utilizando uma patente é a LO3. Mas vale ressaltar que os ataques recorrentes sofridos pela blockchain do ethereum dificultam, e muito, esta empreitada. Resta saber quais serão as atitudes da empresa caso ocorra com seu token o que ocorreu, por exemplo, com a Krypton.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.