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Banco Central da China opõe-se ao uso de criptomoedas como meio de pagamento

O Banco Popular da China não reconhece o Bitcoin e outras criptomoedas como meios de pagamento, e, sendo assim, acredita que a distribuição muito rápida desses produtos financeiros "não confiáveis" pode levar a consequências negativas e imprevisíveis no mercado financeiro.

O Banco Popular da China não reconhece o Bitcoin e outras criptomoedas como meios de pagamento, e, sendo assim, acredita que a distribuição muito rápida desses produtos financeiros “não confiáveis” pode levar a consequências negativas e imprevisíveis no mercado financeiro. Essa declaração foi feita nesta sexta-feira, 9 de março, pelo chefe do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, informa o portal “Prime”.

“O Bitcoin e outras moedas digitais estão entrando no mercado com muita rapidez e não são confiáveis o suficiente. Sua rápida expansão pode levar a um impacto negativo sobre os consumidores. Além disso, eles podem levar a consequências mais imprevisíveis no mercado financeiro, afirmou Zhou Xiaochuan.

Segundo ele, o regulador acredita que os produtos não confiáveis devem ser encerrados e alguns promissores devem passar por uma meticulosa verificação.

Zhou Xiaochuan lembrou que, no ano passado o regulador proibiu a realização das ICOs no país, mais tarde proibindo transações diretas entre o yuan e o Bitcoin.

“Dinheiro virtual como Bitcoin não é atualmente reconhecido pelo Banco Popular da China e pelo sistema bancário como um meio de pagamento semelhante ao dinheiro comum”, acrescentou ele.

O chefe do BPC também enfatizou que, embora as novas tecnologias sejam geralmente boas, nunca se deve esquecer a segurança dos produtos financeiros e do mercado.

“Não devemos criar produtos especulativos para conseguir enriquecimento imediato. Devemos sempre fornecer aos consumidores produtos efetivos, seguros e protegidos. Nunca devemos ir contra o sistema financeiro e as regras existentes”, destacou Zhou Xiaochuan.

Ele acrescentou que a China continuará a estudar as novas tecnologias, sendo que o lançamento de novos produtos deve ocorrer somente após testes e estudos aprofundados.

Vale ressaltar que anteriormente, a Agência para a Supervisão da Segurança da Informação Pública da China começou a monitorar as atividades de plataformas estrangeiras de criptomoedas, bem como sites locais que transferiram suas atividades para o exterior.

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