Em meio a críticas da Agência de Serviços Financeiros (FSA), a grande corretora japonesa de criptomoedas, bitFlyer, anunciou que reconsiderá o processo de verificação dos usuários. Isso foi relatado pela CoinDesk.
Conforme declarado no anúncio, a partir de 26 de abril, os usuários que passaram pelo cadastro on-line não poderão mais realizar transações com ativos criptomonetários e retirar ienes japoneses até que sua identidade e endereço sejam confirmados por meio de uma mensagem enviada pela corrretora. Da mesma forma, a oportunidade de pagar por mercadorias com Bitcoins via bitFlyer será suspensa.
Como observa o jornal, a declaração sobre o enrijecimento das regras de verificação veio após uma publicação de um material da agência de notícias japonesa Nikkei.
“A FSA está preocupada com a fraca supervisão sobre conformidade com os requisitos para o processo de verificação dos clientes da plataforma bitFlyer”, resumiu a nota.
Assim, de acordo com representantes da FSA, a corretora permite que os clientes comecem a negociar imediatamente após receberem uma cópia escaneada de seu cartão de identidade. Nota-se que nesta fase, a plataforma não pode confirmar totalmente a informação recebida. Este fato despertou receios da FSA de que a bitFlyer poderia ser usada como um recurso para lavagem de dinheiro.
Apesar do fato de a bitFlyer negar falta de rigor no cumprimento das regras KYC, a corretora pretende cooperar com a FSA para fortalecer as medidas existentes para prevenir lavagem de dinheiro, assim como assegurado por representantes da plataforma.
Vale notar que, nos últimos anos, a FSA está cada vez mais empenhada em estudar as atividades das plataformas japonesas de negociação. Por exemplo, no dia anterior, a agência ordenou que as corretoras criptomonetárias Eternal Link e da FSHO suspendessem operações devido à sua inadequada conformidade com os procedimentos KYC. Anteriormente, o ForkLog também informou que, no final de março, os pedidos para obter licença da FSA pelas corretoras Exchange e Tokyo GateWay foram cancelados.
Além disso, no início de março, a FSA também suspendeu a atividade das plataformas FSHO e Bit Station por 30 dias. Durante esse tempo, as corretoras criptomonetárias tiveram que tomar todas as medidas necessárias para melhorar os sistemas de segurança interna.
Em seguida, a Bit Station também foi pega por seus funcionários usarem os fundos dos clientes para seus próprios fins. Outras cinco corretoras: Tech Bureau, GMO Coin, Bicrements, Mr. Exchange e Coincheck foram ordenadas a fornecer um plano escrito para melhorar a segurança até 22 de março.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.