O russo Alexander Vinnik, cujo pedido de extradição já foi apresentado por três países – Estados Unidos, Rússia e França – declarou uma violação a seus direitos. Isso foi relatado pelo RT.
De acordo com Vinnik, os casos de extradição são considerados muito rapidamente, o que não permite que ele construa totalmente sua defesa.
“Das 40 páginas que foram traduzidas para o russo, só o acusatório de uma página foi lido para mim, da qual não consigo entender a essência do assunto, não posso me preparar para a defesa. Quem são as 100 vítimas francesas? De onde vieram seus nomes? Onde estão os fatos do crime?”, especificou Vinnik.
Ele explicou inúmeras acusações contra ele pela falta de conhecimento de novas tecnologias e seu funcionamento pelos agentes da lei.
“A França já é o terceiro país que pede minha extradição: tudo devido ao fato de que as agências de segurança pública e as instituições financeiras não entendem, em particular, o que é uma criptomoeda e a tecnologia de Blockchain”, afirmou Vinnik.
Ele também exigiu que seus casos fossem considerados em um regime aberto.
“Estou tentando entender meus casos faz um ano já. A detenção por tanto tempo sem culpa é uma violação dos direitos humanos”, sublinhou o russo.
Lembramos que a detenção de Vinnik ocorreu em 25 de julho de 2017 a pedido das autoridades dos EUA, que o acusaram de lavagem de até US$4 bilhões através da corretora BTC-e.
Em junho de 2018, Vinnik foi preso à revelia na Rússia sob acusação de fraude cibernética em volume particularmente grande.
Em 27 de junho, a França declarou Alexander Vinnik procurado e exigiu a extradição dele por acusações de lavagem de dinheiro.
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