Joseph Lack, um usuário da falida Mt.Gox, está acusando o banco japonês Mizuho de manter inação e cometer fraude. Isso foi relatado pelo Financefeeds.
Em janeiro de 2014, o californiano transferiu US$40 mil para sua conta no Mizuho, que processava depósitos de usuários da infame corretora. O banco aceitou os fundos e levou uma comissão para a transação.
Joseph Lack estava esperando o depósito aparecer em sua conta da Mt.Gox, mas em vão. Um mês depois, a corretora de Bitcoins parou completamente de negociar, e o trader nunca conseguiu reaver seu dinheiro.
De acordo com a declaração de Joseph, após o colapso da Mt.Gox, o banco tentou esconder dos usuários da corretora o fato de que a instituição financeira secretamente tentou romper as relações de parceria com o a falida plataforma.
Ele também acredita que, recusando-se a processar a retirada de fundos, mas continuando a aceitar depósitos não monetários, o Mizuho, de fato, cometeu fraude.
Como resultado, a vítima entrou com uma ação contra o Mizuho e o CEO da corretora, Mark Karpeles, no tribunal de California. Segundo ele, os dois lados tinham a obrigação de divulgar aos clientes informações sobre os problemas da corretora Mt.Gox.
O banco japonês tentou refutar essas acusações e rejeitar o processo aberto por Lack. No entanto, o tribunal ficou do lado da vítima.
Os defensores do Mizuho acreditam que a “inação” do banco não visava prejudicar Joseph Lack.
“Aceitar depósitos não monetários é uma operação passiva. A transferência não monetária, de fato, não é uma comunicação entre pessoas, mas apenas uma transferência eletrônica de informações de um computador em um banco para outro computador em outro banco”, salientou o réu, esclarecendo que tudo que aconteceu foi um “acidente”.
O Tribunal da Califórnia continua a considerar este caso.
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