A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiu que as empresas de investimentos locais invistam no ecossistema criptomonetário por meio da aquisição de derivativos e ações de fundos estrangeiros. Isso foi relatado pela CCN, referindo-se à explicação do regulador.
O documento afirma que os fundos podem investir em “outros ativos” negociados em jurisdições estrangeiras, desde que sejam devidamente regulamentados. Conforme explicado, as empresas de investimento agora poderão comprar participações em fundos estrangeiros, que consistem principalmente de criptomoedas.
Adicionalmente, o regulador enfatiza que ainda existe muita fraude na esfera criptomonetária. Além disso, a tecnologia subjacente dos ativos deve ser “transparente, compreensível e disponível para verificação por qualquer usuário”, enquanto os tokens devem ter alta liquidez.
A CVM também avisa que às vezes é difícil determinar o valor real dos ativos digitais.
Vale ressaltar que no início do ano, o regulador brasileiro afirmou que os fundos locais não estavam autorizados a investir em criptomoedas diretamente ou através de empresas estrangeiras.
Aparentemente, depois de algum tempo, a situação com a regulação no Brasil mudou um pouco, o que teve um impacto positivo na atividade do setor local. Por exemplo, em fevereiro, o Itaú Unibanco, maior banco brasileiro, tornou-se membro da rede RippleNet, e em setembro o corretor local Grupo XP anunciou o lançamento da corretora XDEX com suporte ao Bitcoin e ao Ethereum.
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