Um grande grupo de 14 bancos italianos concluiu com sucesso o teste da primeira fase de transações baseadas em Blockchain.
O setor bancário italiano recentemente adotou o espaço de Blockchain, tornando suas operações bancárias mais transparentes, eficazes e rápidas. Um consórcio de 14 bancos italianos concluiu com sucesso o teste da primeira fase de um sistema baseado em Blockchain para tornar suas operações mais proveitosas e dar a elas um escopo que permitirá sua adaptação ao mundo descentralizado.
Conhecido como Projeto Spunta, o grupo de 14 Bancos entrou em uma associação e adotou o Ledger R3 de Blockchain, conhecido como Corda. Este sistema de Blockchain foi desenvolvido pela NTT Data Italia, enquanto a plataforma Sia forneceu a infraestrutura dos nós, tornando a rede mais resistente.
O Projeto Spunta foi lançado e iniciado pelo Laboratório ABI, que é o pioneiro no centro de pesquisa e inovação da Associação Bancaria Italiana. O grupo dos bancos participantes desta fase de teste inclui: Intesa Sanpaolo (maior banco da Itália), o banco verde Credit Agricole, o Banca Popolare, de Sondrio, o Banca Sella, o CheBanca, o Banco BPM, o BNL, o Banca Mediolanum, o Banca Monte dei Paschi di Siena, o Intesa Sanpaolo, o Nexi Banca, o Ubi, o Credito Emiliano, o Credito Valtellinese e o Iccrea Banca.
De acordo com pesquisa e relatório da Ansa, cerca de 1,2 milhão de transações bancárias foram processadas através da Blockchain Corda nos últimos 10 meses da fase experimental. Apesar da conclusão bem-sucedida da fase, alguns ajustes e melhorias do último minuto, associadas à velocidade, eficiência e transparência precisaram ser feitos através de soluções de Blockchain. Essas melhorias acelerarão o tempo de processamento, trarão mais transparência à rede e maximizarão a eficiência, juntamente com a troca de informações e verificação dos dados bancários. Em dezembro, ainda durante a primeira fase do lançamento da Blockchain Corda, David Rutter, o CEO da R3, notou:
“Trabalhando com o ABI Lab, estamos usando a Corda para automatizar o processo de correspondência, ajudando os bancos italianos a evitar incompatibilidades e melhorar a eficiência e a precisão em todos os setores. O sistema de Proof of Concept (PoC) demonstrará como é fácil para os bancos reduzir seus custos operacionais e outros custos relacionados, economizando tempo e comunicando-se com segurança, utilizando o DLT”.
Na próxima fase do teste da Blockchain Corda, a mesma será implementada pelos bancos nas transações bancárias do dia-a-dia.
O ponto interessante do teste é que esta rede de Blockchain não seja utilizada apenas em operações interbancárias, mas também seja implementada em pagamentos transfronteiriços. No mês de outubro do ano passado, 22 bancos, incluindo o Barclays, o BBVA, o Commerzbank, o HSB, o ICBC, o Intesa, o KBC, o Kookmin Bank, o KEB Hana Bank, o Natixis, o Shinhan Bank, o Banco TD, o U.S. Bank e o Woori Bank deram um passo à frente e estreitaram laços com a rede R3, tornando os pagamentos internacionais transfronteiriços mais rápidos e transparentes. Isto foi apoiado fortemente por Rutter, que fez a seguinte declaração:
“Os sistemas de pagamentos internacionais têm lutado para acompanhar a explosão do comércio global e a globalização dos mercados mundiais. Esta solução é um divisor de águas para qualquer banco ou empresa cujo negócio depende de fazer ou receber pagamentos transfronteiriços”.
Este teste bem-sucedido da rede de Blockchain R3 nas transações bancárias no futuro trará um grande impacto para o mundo inteiro. A pesquisa certamente incentivará os bancos em todo o mundo a se unirem nessa rede de Blockchain para aumentar a velocidade das transações, tornando-as mais eficientes e melhorando a qualidade dos serviços bancários.
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