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Estudo: mineração de Bitcoin gasta mais energia que mineração de ouro

A mineração de Bitcoin e outras criptomoedas gastam mais energia que a mineração. Esta conclusão foi feita por cientistas americanos, relata a Nature Sustainability.

Em seu estudo, os cientistas Max J. Krause e Thabet Tolaymat observaram que em 2018, para mineração de Bitcoin, foram necessários 19 MJ de energia por dólar gerado, e para Ethereum, Litecoin e Monero, 9, 15 e 14 MJ, respectivamente.

Já o consumo para a extração de ouro, platina e metais de terras raras foi de 6, 5 e 9 MJ. Um processo que exige mais energia que a mineração de criptomoedas, no entanto, é a produção de alumínio (110 MJ).

Apenas neste ano, a rede Bitcoin consumiu cerca de 30,1 bilhões de kWh – mais do que o consumo de eletricidade na Dinamarca durante o mesmo período. Os cientistas acrescentaram que em dois anos, a mineração de criptomoeda causou a liberação na atmosfera de 16,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Vale lembrar que, de acordo com um estudo realizado por cientistas da Universidade do Havaí, em 20 anos, a temperatura na Terra pode aumentar em 2 °C graças à mineração de criptomoedas.

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