No momento, grandes investidores não estão interessados em investir em ativos digitais, Nikolay Storonsky, ex-trader do Credit Suisse Group AG, está confiante.
“Acredito que os bancos não entrarão no criptomundo até que investidores institucionais e fundos de hedge façam isso, porque eles [bancos] estão apenas tentando lucrar com seus clientes. Por enquanto, os investidores institucionais não demonstram muito interesse”, afirmou Storonsky.
Isso dificulta a vida de vários grandes bancos que estão desenvolvendo vários derivativos vinculados a ativos digitais e tentando estabelecer negociação e armazenamento de Bitcoin e outras criptomoedas.
O Morgan Stanley, por exemplo, está se preparando para lançar swaps de Bitcoin, enquanto o Goldman Sachs está considerando fornecer serviços de custódia para fundos criptomonetários, e o Citigroup, por sua vez, desenvolveu recibos para ativos digitais.
Na opinião de Storonsky, no entanto, os bancos não serão capazes de concorrer com projetos de tecnologias financeiras.
“Num futuro próximo, as tecnologias financeiras terão muito peso no criptomundo. Eu não acho que os bancos serão capazes de acompanhar [as tecnologias financeiras]”, disse ele.
Vale destacar que após deixar o banco suíço, Storonsky fundou o projeto Revolut, que em abril deste ano, atraiu US$250 milhões dos principais fundos de capital de risco – e aumentou sua capitalização para US$1,7 bilhão. Em junho de 2018, o número de usuários do serviço ultrapassou os 2 milhões.
O projeto Revolut emite cartões com várias contas em várias moedas e permite que o usuário troque moedas sem taxas bancárias e use criptomoedas.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.