De acordo com um relatório, um funcionário do banco central afirmou que a China deve trazer clareza para a sua autoridade reguladora e de supervisão das corretoras de Bitcoin no país.
Hoje, um funcionário do banco central disse que a China deveria deixar clara sua ideia na supervisão das corretoras de Bitcoin no país. Um relatório da Reuters cita o jornal regional, o China Business News, citando o People’s Bank of China (PBoC, também conhecido como Banco Central da China), Zhou Xuedong, diretor do departamento de administração de negócios do banco central do país.
Zhou, que também é delegado do banco central no parlamento nacional, também pediu uma “lista negativa” das corretoras de Bitcoin no país como um meio de reduzir os riscos financeiros e de mercado.
A Saga PBoC contra o Bitcoin de 2017 continua…
Dois meses atrás, o PBoC pesou sobre as atividades comerciais das corretoras na China, escolhendo as “três grandes” bolsas para analisar as “flutuações anormais de preços” da criptografia. Na época, o Bitcoin estava acima de US$ 1.100, chegando ao recorde histórico de US$ 1.163 no Índice de Preços da Bitstamp (BPI). Na China, a principal corretora de câmbio registrou o maior preço de todos os tempos, na casa dos 7.990 Yuans.
O envolvimento do PBoC, que incluiu reuniões com funcionários da BTC China, Huobi e OkCoin, fez com que os preços caíssem. Em 11 de janeiro, as filiais de Xangai e Pequim do PBoC realizaram “verificações in loco” das três corretoras de Bitcoin, fazendo com que os preços caíssem novamente.
As exchanges no país começaram a impor mudanças radicais, começando com a suspensão da negociação com alavancagem ou empréstimo da criptografia entre plataformas uma semana depois que o PBoC se envolveu. Em 24 de janeiro, as corretoras chinesas puseram fim à negociação com taxa zero e começaram a cobrar uma taxa fixa de 0,2% sobre o valor da transação.
O banco central continuou sua investigação das bolsas chinesas de Bitcoin em fevereiro. No dia 8 de fevereiro, realizou-se uma reunião a portas fechadas com uma série de bolsas domésticas, incluindo as “três maiores”.
No dia seguinte, um anúncio público do banco central revelou mais detalhes e insights sobre a reunião à “portas fechadas”. Um total de 9 representantes de bolsas locais compareceram à reunião do PBoC, com funcionários do banco central lembrando que as bolsas operam dentro das diretrizes legais e regulatórias, alertando-os de que qualquer violação resultaria no fechamento da bolsa em questão.
Um dia mais tarde, os preços do Bitcoin tiveram uma queda íngreme porque as duas maiores bolsas da China, a OkCoin e a Huobi, paralisaram todas as retiradas por um mês, mês ainda corrente que segue com pressão regulatória do PBoC. Logo após isso, a BTCC seguiu o exemplo das outras duas.
As novas exigências do banco central resultaram em algumas plataformas de negociação, como a HaoBTC, encerrando inteiramente suas operações de câmbio.
O convite à apresentação de regulações
Os movimentos regulamentares acima mencionados foram tomados pelo PBoC apenas este ano. Apesar de seu envolvimento óbvio, o banco central não estabeleceu nenhum conjunto claro de regulamentos sobre a indústria do Bitcoin no país.
Junto com suas citações notáveis em relação à supervisão das bolsas de Bitcoin hoje, Xuedong também pediu que a China buscasse esforços regulamentares para o Bitcoin internacionalmente e estabeleça um mecanismo regulador para a indústria.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.