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Credit Suisse utiliza sistema de cooperativas para mercado de empréstimos

Um dos maiores conglomerados financeiros suíços, o Credit Suisse, e o banco holandês, ING, anunciaram uma bem sucedida transferência de valores mobiliários no valor de €25 milhões (US$30 milhões) através da utilização da tecnologia de registro distribuído.

Um grupo de instituições financeiras, liderado pelo conglomerado suíço Credit Suisse, concluiu com êxito os testes da uma nova solução.  A ideia era uma nova forma de empréstimos, a nova forma de empréstimos usa um sistema de cooperativa e, ao que tudo indica, os testes foram um sucesso total.

A plataforma foi desenvolvida pela Synaps, uma joint venture da Symbiont e da Ipreo – essa segunda empresa esta incluída na carteira de ativos do conglomerado financeiro Goldman Sachs e Blackstone Group. Essa é a segunda fase de testes do modelo baseado em blockchain, que usa como prova de trabalho a PoC (Prova de Conceito da solução). A primeira fase do projeto foi lançada em 2016.

Grandes instituições financeiras estiveram envolvidas nesse projeto, e são elas: Barclays, BBVA, Danske Bank, LSTA, Royal Bank of Scotland, Scotiabank, Societe Generale, State Street Corporation, TenDelta LLC, US Bank, Wells Fargo, AllianceBernstein, Eaton Vance Management, KKR e Oak Hill Consultants. A tecnologia de Livro Distribuído foi auditada pelo consorcio R3.

“Dentro dos próximos meses, iremos trabalhar com a Symbiont e Ipreo na implementação das funcionalidades restantes, e também na implementação do projeto de mercado”, disse Emmanuelle Aidu, chefe da Credit Suisse, que lida com soluções de blockchain.

Como funciona o tal empréstimo baseado em cooperativas?

O empréstimo baseado em cooperativas é concedido a um mutuário por vários credores, entre os quais ações do empréstimo são distribuídas, obviamente essas ações podem ser negociadas.

A principal vantagem dessa forma de empréstimo está na distribuição dos riscos entre os bancos membros. Além disso, o empréstimo baseado no modelo de cooperativa será usado quando um mutuário precisar de uma grande quantia de credito e o banco não tem recursos suficientes – ou como diria a minha avó, não quer por todos os ovos no mesmo cesto.

Assim, as empresas credoras correrão menos riscos de uma falência por não recebimento de dividas e muito provavelmente essa forma de empréstimo facilitará as coisas para quem precisa dele.

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