A Securities and Exchange Commission dos EUA (SEC) concedeu o pedido da Bats BZX Exchange, Inc. para rever sua decisão de desaprovar o ETF Bitcoin em março deste ano. De acordo com um documento assinado por Eduardo A. Alemán, subsecretário da SEC:
“A petição da BZX para a revisão da ação da divisão sobre desaprovar a alteração de regra proposta por autoridade delegada foi CONCEDIDA; E É ainda ORDENADO que qualquer parte ou outra pessoa que assim deseje possa apresentar uma declaração em apoio ou em oposição à ação feita em conformidade com a autoridade delegada em, ou, antes de 15 de maio de 2017”.
A Comissão se recusou a lançar o ETF dos gêmeos Winklevoss, o Bitcoin Trust em 10 de março. Como explicado pela SEC, as mudanças nas regras da bolsa não podem ser aceitas por causa dos mercados “não regulados” do Bitcoin. Nomeadamente, a autoridade se referiu as corretoras chinesas que não eram regulamentadas.
Voltando atrás
Alemán foi a pessoa que, através de autoridade delegada, tomou a decisão em 10 de março, que alguns na comunidade Bitcoin viram como uma bofetada intencional.
O mais surpreendente, porém, é que a decisão seja agora revista. Ainda mais porque a pessoa que rejeitou a ETF, Alemán, foi quem aprovou a revisão de sua própria decisão. Ainda é muito cedo para dizer como essa revisão será realizada, mas uma coisa que esperamos poder dizer com certeza é que Alemán não terá mais parte nesse processo.
Isso por razões óbvias, que nem sequer precisam ser declaradas. Não se pode rever sua própria decisão em um contexto institucional. É como levar um apelo judicial ao mesmo juiz que claramente já tomou uma decisão contra você. Esta revisão deve ser realizada ao nível de comissariado.
Vamos torcer para que agora o governo atual dos EUA vejam as coisas com outros olhos e saúdem a nova era da economia mundial.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.