O Banco Central de Cingapura usou um registro distribuído para emitir ativos digitais ligados à sua moeda nacional, publicando na o resultado na sequência.
O relatório, divulgado ontem, detalha o trabalho realizado pela Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) em parceria com um grupo de bancos nacionais, juntamente com a empresa de serviços profissionais Deloitte e o consórcio R3. A publicação vem meses depois que a R3 abriu um centro de pesquisa em Cingapura, inicialmente lançado em novembro.
O relatório publicado pela MAS se concentra no “Projeto Ubin” – um esforço que, segundo seus autores, busca lançar “uma forma tokenizada do Dólar de Cingapura (SGD) em um registro distribuído”.
De acordo com as informações veiculadas, a primeira fase de analise – realizada entre meados de novembro e final de dezembro do ano passado – incluiu elementos extraídos do Projeto Jasper do Banco do Canadá (uma iniciativa de moeda digital que também envolveu o grupo R3). A iniciativa do Projeto Ubin confiou em uma rede privada do Ethereum, que foi criada especificamente para o teste.
Os envolvidos no projeto também testaram o Quorum – uma implementação privada da rede Ethereum desenvolvida pela JPMorgan – para avaliar suas ferramentas de gerenciamento de privacidade.
O resultado geral da análise, de acordo com o MAS, foi positiva, com os autores do relatório dizendo que a primeira fase do Projeto Ubin “foi bem sucedida, pois reuniu uma ampla gama de participantes”. Além disso, conseguiu construir um “protótipo de transferência interbancária de trabalho em uma rede privada do Ethereum”.
Pensando no futuro, o MAS espera expandir o conceito Ubin e criar mais recursos na plataforma.
“As próximas fases se concentrarão no futuro modelo operacional do Projeto Ubin, em análises técnicas adicionais, com foco na liquidação de títulos pelo desenvolvimento do DvP e pagamentos transfronteiriços (PvP)”, disse MAS.
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