Durante um interrogatório alegadamente não autorizado, o cidadão russo Alexander Vinnik foi levado a um tribunal grego onde investigadores franceses acusaram-no de roubar dados pessoais dos cidadãos do seu país e de branqueamento de fundos. Isso foi relatado por Timofey Musatov, advogado do russo.
Segundo ele, ocorreu uma tentativa de “interrogar” Alexander sem informar seus advogados. Ele acrescentou que apenas agências policiais gregas têm o direito de exercer quaisquer medidas de investigação no território da Grécia, o que lança dúvidas sobre a legalidade do que aconteceu.
“Isso foi feito na véspera da sessão sobre o pedido de extradição de Alexander para a França. Assim, o lado francês está tentando fortalecer suas posições”, acredita Timofey Musatov.
Note que em 4 de setembro, a Suprema Corte da Grécia considerará os pedidos da Rússia, França e EUA de extradição de Alexander Vinnik, acusado de lavagem de dinheiro através da corretora de Bitcoin BTC-e. A decisão final sobre a extradição será tomada pelo Ministro da Justiça da Grécia.
Vale ressaltar que esta não é a primeira queixa envolvendo a forma como o caso de Vinnik está sendo conduzido pelas autoridades: em julho deste ano, o russo declarou uma violação aos seus direitos. Segundo ele, os casos de extradição seriam considerados muito rapidamente, o que não permitiria que ele construísse totalmente sua defesa. Leia mais sobre isso aqui.
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