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Ativos de Charlie Shrem são descongelados por ordem judicial

O juiz distrital Paul Otken negou à gigante chinesa do comércio eletrônico, Alibaba Group Holdings, a proibição preliminar do uso de um nome similar pela Alibabacoin Foundation, uma empresa criptomonetária localizada em Dubai.

O tribunal do Distrito Sul de Nova York removeu a prisão dos bens de Charlie Shrem, um dos primeiros investidores criptomonetários. Shrem está sendo acusado de indevida apropriação de 5 mil BTC pertencentes a Cameron e Tyler Winklevoss. Isso foi evidenciado por um documento judicial e divulgado pela CoinDesk.

A decisão de congelar os ativos de Shrem foi emitida em 2 de outubro. Além disso, o US Marshals Service também enviou instruções para corretoras de criptomoedas, incluindo Xapo, Coinbase, Poloniex, Bittrex, envolvendo a necessidade de congelar qualquer ativo de Charlie Shrem no valor de até 5 mil Bitcoins.

Vale ressaltar que nenhuma das contas do empresário tinha tal soma: a Coinbase, a Xapo, a Digital Asset Holdings, a Branch Banking and Trust Company, a Noble Markets e a itBit informaram que não tinham nenhum ativo do réu, enquanto sua conta na Poloniex tinha apenas US$0,41 em Bitcoins – na Bittrex, o valor detido pelo usuário era de cerca de US$4,44 em Bitcoins e seus forks.

Tendo recebido feedbacks de instituições financeiras, o tribunal decidiu rejeitar a alegação do requerente de impor prisão sobre a propriedade do réu.

O processo dos Winklevoss contra Shrem será considerado por um júri no dia 8 de abril de 2019.

Lembramos que o Winklevoss Capital Fund acusou Shrem de apropriação indevida de 5 mil Bitcoins dos irmãos Winklevoss. O próprio Charlie Shrem declarou mais tarde que os 5 mil Bitcoins que estavam em sua carteira pertenciam a uma terceira pessoa – chamada pelo réu de “Mr. X” –, a quem ele ajudou a transferir fundos para uma carteira fria.

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