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Banco de Uganda melhora visibilidade do Bitcoin

Katherine Atuhairi de Rede Uganda Bitcoin diz que o aviso recente do Banco de Uganda (BOU) pedindo aos ugandenses para ficarem longe do Bitcoin e outras moedas digitais, e comparando o Bitcoin com a OneCoin, só vai fazer o Bitcoin ainda mais popular na nação do Leste Africano.

Katherine, um empresária de criptografia que alguns chamam de Rainha do Bitcoin em Uganda, acredita que essas chamadas são uma indicação de que o Bitcoin tem sido notado e que o governo vem se sentindo ameaçado, pois não tem controle nenhum sobre a criptomoeda.

Katherine disse:

“Eu vejo a ação do Banco de Uganda como outra oportunidade de comercializar as moedas. Os seres humanos são naturalmente tentados a fazer o que eles estão proibidos de fazer, portanto, acho que haverá mais conhecimento sobre o mercado de criptografia, daí a sua popularidade.”

Ela, no entanto, assegurou a comunidade cripto em Uganda que não existe motivo para medo, uma vez que seus fundos não podem ser congelados ou saqueados pelo Estado, graças à força extraordinária das Blockchains.

Atendendo a advertência

No entanto, a fundadora da Rede Bitcoin Uganda estava cheia de dúvidas sobre como seus compatriotas reagirão às advertências do governo. O Banco Central mantém a taxa de inflação no país em torno de 8,9%. Ela acredita, no entanto, que esse fato aumentará o tamanho da comunidade cripto, à medida que mais pessoas vão ver o anuncio e ficarão curiosas sobre as tais moedas digitais, sobre as quais o governo vem falando. Esse aumento de interesse será ótimo para a população de Uganda, e trará muitos benefícios, dando ao povo, efetivamente, o direito de escolher.

Ela explicou:

“Com o poder que eles têm, talvez tomem medidas para fechar a empresa que abriu nos subúrbios de Kampala, mas as pessoas irão em frente, elas se aventurarão nas atividades digitais, e isso, é uma certeza”.

Certamente, alguns ugandenses estão cientes do que o Bitcoin e as Altcoins podem oferecer-lhes, em comparação com a moeda local. Mais assim como Katherine apontou, esta é uma oportunidade para mais pessoas que nunca tinham ouvido falar do Bitcoin, isso pode aguçar-lhes o interesse e aumentar a comunidade.

Danos à Fintech

Silver Kayongo, um consultor bancário, diz que o movimento do Banco Central de Uganda está se tornando um adversário das tecnologias financeiras em um país onde mais de 75% da população não tem acesso à serviços bancários.  

Kathrine concorda com Kayongo em termos inequívocos:

“Eu vejo empreendimentos fechando devido ao medo, assim, matando o desejo da população local de conseguir mais desenvolvimento da tecnologia financeira e o crescimento das criptomoedas em geral, isso gera a preocupação de que esse fato limite o crescimento da tecnologia e suas startups dentro do país. Penso que o objetivo do BOU seja impedir o crescimento e curso natural das FinTechs, e isso é um grande golpe para toda a comunidade digital do mundo”.

Esse padrão não é novo, ele já é um velho conhecido da comunidade, e tem sido visto na Rússia, Quênia, Vietnã, Colômbia, Argentina e até mesmo na Índia. O que esses países não percebem é que mesmo com toda a campanha contra, as propagandas em sua maior parte mentirosas, o Bitcoin sempre prevalece.

Juntos para combater

A Rainha do Bitcoin de Uganda está convidando toda a comunidade das moedas digitais em Uganda e além para se unirem e começarem a envolver as autoridades, em particular o Banco do Uganda e os formuladores de políticas-chave. Ela destacou a necessidade de uma urgente conferência de Bitcoin em Uganda.  

“A comunidade cripto deve explicar as vantagens das moedas digitais e como elas podem trabalhar em conjunto com os bancos para melhorar o crescimento da tecnologia financeira dentro do país”, afirmou Katherine.

Isso é a coisa certa a fazer, uma vez que o medo de mudanças e coisas novas sempre causam mal entendidos, é ter ciência que o conhecimento é liberdade, e as criptos oferecerem uma liberdade financeira nunca antes imaginada. O governos, como o de Uganda, estão prestando um grande serviço a seus compatriotas ao apontar-lhes as criptos, assim, logo, logo eles descobrirão o que elas podem fazer por eles.

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Thiago
Tags: altcoins Argentina Banco central de Uganda Blockchain BOU Colômbia criptografia fintech india Kampala Katherine Atuhairi Quênia Rede Bitcoin Uganda russia Silver Kayongo startups Vietnã

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