Conhecido como Project GreenPay, o projeto prevê a utilização da tecnologia desenvolvida no Reino Unido pelo Royal Bank of Scotland (RBS), empresa-mãe do Ulster Bank. Isso foi relatado pelo The Irish Times.
A instituição escocesa está trabalhando com o Ulster Bank, AIB e o Permanent TSB para “explorar a nova tecnologia blockchain projetada para melhorar a velocidade, a resiliência e a segurança dos sistemas de pagamentos domésticos”.
“A Blockchain tem o potencial de eliminar vários atravessadores na indústria em benefício dos clientes, e estamos determinados a investigar como podemos aproveitar isso no setor financeiro”, disse Ciarán Coyle, diretor administrativo do Ulster Bank, à publicação.
O projeto pretende usar a plataforma desenvolvida pelo RBS, a Emerald, como base para melhorar eficiência das transações. Ela já foi testada no Dogpatch Labs em Dublin, com os bancos passando pagamentos de teste uns aos outros para observar seu desempenho.
“Quando vimos que a RBS tinha essa capacidade, decidimos usar a plataforma na República”, acrescentou Coyle. “Nós estudamos a forma que nós poderíamos prová-la em um nível da indústria e buscamos fazer a colaboração industrial”.
A Blockchain automatiza a gravação de propriedade e transferência de valor em um único registro distribuído compartilhado, sem a necessidade de um árbitro central.
As transações só precisam ser registradas em um lugar e acordadas no ponto de registro por consenso. Enquanto os registros são adicionados ao ledger com cada bloco adicional, nenhuma transação existente pode ser alterada ou removida. E cada bloco na cadeia é um registro permanente que não pode ser reescrito.
“É essencialmente um software que fornece uma maneira de gravar transações de uma forma confiável”, disse Coyle.
A parceria também marca mais um acréscimo às atividades Blockchain da Deloitte, que já está envolvida com uma ampla gama de esquemas de investigação em todo o mundo.
A blockchain veio para mudar o sistema financeiro e de governança do mundo, porem, cada país adota o sistema em seu próprio ritmo. Alguns, como Dubai, entram de cabeça acelerando as coisas o máximo possível, enquanto outros, como o Brasil, ficam de lado observando sem nem sequer pensar em participar.
Uma coisa é certa, países mais pobres com maior quantidade de corrupção com certeza serão os últimos – se é que adotarão a blockchain –, afinal, uma transação fraudulenta em uma blockchain é uma assinatura confessa de roubo.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.