Os bancos russos começaram a emitir empréstimos tendo como garantia ativos como fazendas de mineração. De acordo com a Câmara Federal dos Notários (FNP), esse ano, o número de pedidos com promessa de fazendas de mineração cresceu de 100 para 108%, escreve o Izvestia.
De acordo com a publicação, desde 2014 a Câmara Notarial mantém um registro de bens mobiliários, que foi criado para ativos colaterais em empréstimos automotivos.
“Após o surgimento das moedas criptográficas no mercado, os bancos se prontificaram a fazer empréstimos a empreendedores envolvidos em atividades relacionadas à mineração dessas moedas, tais como vendedores e proprietários de equipamentos de mineração”, disse a advogada do grupo Yakovlev and Partners, Svetlana Gromadskaya.
“No entanto, esta garantia é arriscada devido à incerteza do curso das criptomoedas, das dificuldades futuras e do tempo gasto na mineração”, acrescenta a especialista.
Entre outros ativos não tradicionais tomados pelos bancos para garantia, também estão trenós, caldeiras, veados e animais domésticos.
A publicação observa que a diversificação da carteira de ativos colaterais corresponde à uma prática mundial.
No entanto, o Banco da Rússia ainda desconfia desses novos tipos de ativos, uma vez que, na opinião da instituição, pode haver dificuldades referentes à avaliação desses ativos.
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