Como resultado do novo recálculo da complexidade da mineração do Bitcoin na noite de 1º de janeiro, foi notado que o indicador aumentou em 10%. Esta é a primeira vez que a complexidade aumenta desde outubro de 2018.
Complexidade de mineração é um parâmetro da rede de Blockchain que mostra quão difícil é fazer um cálculo matemático para encontrar um novo bloco e, de acordo com isso, receber uma recompensa.
Segundo o Bitcoin Wisdom, como resultado de um novo recálculo, a complexidade aumentou em 10%.
Adicionalmente, ao longo dos últimos dias, o hash e hashrate – o poder total de computação do equipamento de mineração envolvido na mineração de criptomoedas – do Bitcoin mostraram um crescimento suave.
Dificuldade vs Hashrate do Bitcoin
No total, em dezembro de 2018, o hashrate do BTC aumentou em cerca de 35%, chegando a 43.291.797 TH/s no último dia do ano. Vale ressaltar, no entanto, que essas figuras estão longe de seus picos de agosto de 2018 – 61.866.256 TH/s.
Vale ressaltar que a complexidade da mineração do Bitcoin caiu cinco vezes durante 2018, sendo que desde novembro, isso aconteceu 3 vezes. A maior queda – por mais 15% – foi observada no início de dezembro. Duas semanas depois, o indicador caiu em mais 10%.
Agora falando do mercado criptomonetário, note que neste ano novo, o setor passou por leves quedas em suas cotações: a partir das 18:30h UTC, por exemplo, a taxa média ponderada do BTC, caindo 1,72% ao longo do dia, era de US$3.723,87. O XRP, por sua vez, caiu cerca de 1% e estava cotado em US$0,353780, enquanto para o ETH, a queda foi de 1,61% – a cotação deste último estava em US$134,38. A capitalização total de mercado era de US$127,7 bilhões, com a dominância do BTC configurando 51,7% deste total.
Thiago é co-fundador e o suporte técnico, famoso faz-tudo, por trás do BTCSoul. Para ele o interesse nas criptomoedas, Blockchain e Bitcoin se encontra também em seu código.