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Bitmain criticada por problemas com AntMiner B3 para Bytom

A maior fabricante de equipamentos de mineração, Bitmain, tem sido severamente criticada por seus clientes chineses, que se apresentam insatisfeitos com o desempenho do dispositivo AntMiner B3 para a criptomoeda Bytom.

A maior fabricante de equipamentos de mineração, Bitmain, tem sido severamente criticada por seus clientes chineses, que se apresentam insatisfeitos com o desempenho do dispositivo AntMiner B3 para a criptomoeda Bytom. Isso foi relatado pela CoinDesk.

De acordo com a mensagem publicada na conta do WeChat dos representantes da AntMiner, o novo produto foi lançado em 25 de abril, dois dias após o lançamento da principal rede Bytom. À época, o preço do dispositivo era de 17 mil yuans (cerca de US$2,6 mil). Vale notar que o primeiro lote de 25 mil B3s foi vendido em questão de segundos após o início das vendas.

Nas características técnicas da AntMiner B3, é indicado que o poder computacional do dispositivo é de 780 H/s. No entanto, os insatisfeitos compradores da China alegam que a empresa superestimou significativamente esse número, enganando seus consumidores.

O conflito surgiu depois que compradores chineses testaram os novos equipamentos e descobriram que, na verdade, a velocidade do hash do B3 não chega a 500-600 H/s. Segundo eles, essa diferença é significativa e afeta negativamente os resultados da mineração.

Depois de algum tempo, as redes sociais espalharam rumores de que a Bitmain utiliza componentes de segunda mão na produção de mineradoras B3. Por exemplo, em um dos posts no site Zhihu, alega-se que o ventilador de uma novíssima AntMiner B3 estava coberto de poeira, o que pode explicar, em parte, o insuficiente poder de computação do dispositivo.

De acordo com um dos ativistas que defendem os direitos dos compradores de mineradoras B3, recentemente, um grupo de 10 pessoas visitou o escritório da Bitmain em Pequim para discutir esse problema. Durante as negociações, representantes da Bitmain expressaram sua prontidão em eliminar problemas com o poder de processamento, mas se recusaram a devolver os fundos.

Além disso, representantes do gigante chinês salientaram que a empresa identificou problemas em menos de 1% dos dispositivos B3. A Bitmain também rejeitou as acusações referentes à utilização de peças propensas ao desgaste na produção de novos produtos.

“O equipamento de mineração é, na verdade, um produto de investimento… O lucro e o preço do token são condicionados pela dinâmica do mercado. Isso significa que ninguém pode garantir nada”, afirmaram representantes da empresa chinesa.

Vale ressalta que anteriormente, o chefe da Bitmain, Jihan Wu, acusou a equipe do Bitcoin Gold de subornar jornalistas para desacreditar sua empresa.

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