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Chefe da BitMEX prevê queda do Ethereum abaixo de US$100

De acordo com Arthur Hayes, co-fundador e CEO da BitMEX, o Bitcoin não é a opção preferível para a lavagem de receitas obtidas ilegalmente, assim como costuma alegar a mídia tradicional. Segundo ele, em vez de criptomoedas, muitos intrusos preferem usar imóveis, especialmente em Hong Kong e nos Estados Unidos.

O CEO da corretora BitMEX, Arthur Hayes, criticou o Ethereum, segunda criptomoeda em termos de capitalização, não apenas chamando-a de “shitcoin”, mas também prevendo sua queda abaixo de US$100.

Como escreveu Hayes em seu resumo mais recente para os traders, o rápido crescimento do Ethereum ocorreu durante o boom das ICOs, que começou no início de 2017. Durante este período, disse ele, houve uma onda de investidores de capital de risco que não possuíam o conhecimento necessário para negociar no mundo das criptomoedas. Agora, com o mercado caindo, eles estão vendendo tokens a qualquer preço, o que agrava ainda mais o pânico.

“Vários investidores de risco decidem vender ao mesmo tempo. Se você não vender, e o mercado continuar caindo, você perde o emprego. Então todo mundo vende ao mesmo tempo, mas quem vai comprar toda essa m****? Os investidores comuns simplesmente não poderão fazer isso: seus fundos não são comparáveis ao dinheiro dos investidores institucionais. Então o mercado cai: primeiro os preços dos tokens, e depois o ETH”, apontou Hayes.

Segundo ele, a queda atual do Ethereum deve continuar até níveis de 2017, quando a criptomoeda custava menos de US$100.

Em sua mensagem, Arthur Hayes também abordou a questão do “fundo local” para o Bitcoin, sugerindo que essa marca provavelmente será na faixa dos US$5 mil. De acordo com o chefe da BitMEX, esse cenário é possível em caso de uma longa ausência de notícias positivas dos reguladores americanos.

Adicionalmente, Hayes refere-se ao operador de um dos maiores grupos de mineração, que em uma conversa recente com ele deixou claro que, com um preço de US$5 mil, os mineradores chineses provavelmente começarão a procurar alternativas geográficas para continuar trabalhando. Agora, se o preço do Bitcoin cair para US$3 mil – US$4 mil, muitos deles simplesmente começarão a desligar seus equipamentos por falta de rentabilidade.

Ainda em menção à BitMEX, lembramos que anteriormente, no dia 10 de agosto, a corretora registrou volumes recorde de negociação de futuros de Bitcoin. O próprio Arthur Hayes associou esse fenômeno ao aumento do interesse da comunidade no mercado em derivativos de criptomoedas à implementação de swaps sem prazo para o par ETH/USD.

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