Uma pesquisa recentemente conduzida na China descobriu que, apesar do prolongado mercado de ursos que causou a perda de 80 a 90% do valor da maior parte das criptomoedas, quase 40% dos respondentes ainda investiriam em criptomoedas se tivesse fundos para tal.
De acordo com a 8BTC, o estudo foi realizado pelo portal local PANews, e durante ela, foi descoberto que 82,8% dos indivíduos abordados considerariam comprar criptomoedas um “investimento de tendência”, enquanto que 40% desses mesmos indivíduos relataram que gostariam de investir.
Vale ressaltar que o relatório não detalha como a pesquisa foi conduzida, sendo que, no entanto, alega que perguntou a 4,98 mil chineses sobre criptomoedas entre 26 de novembro e 10 de dezembro deste ano, conseguindo 4,2 mil questionários válidos.
Notavelmente, o portal condutor da pesquisa alega que descobriu que mais de 90% dos entrevistados ouviu ao menos um conceito relacionado às criptomoedas – 50% afirmou ter ouvido de criptomoedas, moedas digitais ou Bitcoin e outros 42,3% alegou ter ouvido falar da tecnologia de Blockchain.
De acordo com o relatório, os representantes da “geração do milênio” foram os mais familiarizados com as criptomoedas, enquanto que outros entrevistados eram mais familiarizados com as moedas digitais no geral que com o Bitcoin.
Dos 14% de respondentes que investiram em criptomoedas, cerca de 20% ouviu falar apenas de Bitcoin, enquanto os 80% restantes ouviram das principais altcoins, como o Ethereum. Segundo o relatório, os Key Opinion Leaders (KOL) mostraram desempenhar um importante papel no que se refere a familiarizar as pessoas às criptomoedas, uma vez que quase 38% dos entrevistados aprendeu sobre criptomoedas de celebridades online ou da comunidade em geral.
Adicionalmente, 26% descobriu sobre criptomoedas de amigos e parentes, ao passo que a mídia desempenhou este mesmo papel para cerca de 20% dos indivíduos participantes da pesquisa.
Mais de 598 das pessoas abordadas na China comprou criptomoedas, e 60,5% delas tinham entre 19 e 28 anos de idade, tendo investido cerca de US$1,45 mil a US$14,5 mil – a maior parte entrou no mercado após a corrida de touros do último ano. Quando perguntados em que investiriam caso tivessem fundos disponíveis, 39,6% das responderam que iriam de criptos.
A resposta mais popular foi ações de companhias populares e imóveis. Curiosamente, anteriormente neste ano, em pesquisa conduzida pela Get Living, um desenvolvedor imobiliário do Reino Unido, foi descoberto que 21% dos millennials preferiria investir em BTC sobre bens imobiliários.
No estudo da PANews, a maioria revelou que investiria em criptomoedas após ser influenciada por histórias de “fique rico rápido”, enquanto 59% afirmou que não investiria por conta “dos complicados procedimentos que encontraram no uso da carteira e em corretoras criptomonetárias”.
63,43% dos respondentes não viram necessidade de usar criptomoedas como um método de pagamento, ao passo que soluções móveis para pagamentos como Alipay e WeChat Pay são “convenientes no país”.
Thiago é co-fundador e o suporte técnico, famoso faz-tudo, por trás do BTCSoul. Para ele o interesse nas criptomoedas, Blockchain e Bitcoin se encontra também em seu código.
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