A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) não pode confirmar ou negar que possui alguma informação sobre a identidade do criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Esta resposta foi dada ao pedido do jornalista da Motherboard, Daniel Oberhaus, arquivado em conformidade com as disposições da lei federal sobre a liberdade de informação dos Estados Unidos (FOIA).
“Sua solicitação foi recusada. A Agência não pode confirmar nem negar que possui a documentação solicitada”, diz a tradicional “resposta de Glomar”.
O termo “nem confirmar nem negar” apareceu pela primeira vez na resposta da Agência ao pedido da mídia para a operação secreta “Projeto Açoriano”, na qual a embarcação americana Glomar, em 1974, levantou os restos do submarino soviético K-129.
Oberhaus apresentou um pedido semelhante ao Federal Bureau of Investigation (FBI), mas ainda não recebeu uma resposta.
Vale destacar que o empresário da Internet e investidor Alexander Muse está convencido de que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) rastreou Satoshi Nakamoto com a ajuda de sistemas de escuta total PRISM, MUSCULAR e de estilometria.
Os textos de Nakamoto foram comparados a trilhões de amostras de textos de outros autores na Internet.
Durante sua investigação, o professor de jornalismo e linguista profissional, Adam Penenberg, da Universidade de Nova York, realizou uma análise linguística dos textos de Satoshi. Em sua opinião, o desenvolvedor do Bitcoin intencionalmente usou o disfarce britânico para dificultar a análise linguística de seus textos, eliminando traços.
O retrato psicológico lingual de Satoshi Nakamoto é mais parecido com Neil King (Neal J. King), segundo o autor da investigação. No entanto, como outros potenciais coautores, Neil King nega seu envolvimento com o Bitcoin.
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