A Coca-Cola Co e o Departamento de Estado dos EUA, em cooperação com outras duas empresas, criarão um registro seguro da força de trabalho utilizando uma Blockchain para combater o trabalho forçado em todo o mundo. Isso foi relatado pela Reuters.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo são obrigadas a trabalhar, sendo que 47% delas estão na região Ásia-Pacífico.
A empresa de pesquisa KnowTheChain está convencida de que as empresas de alimentos e bebidas não podem resolver adequadamente o problema do trabalho forçado em países onde a cana-de-açúcar é extraída para suas necessidades.
A Coca-Cola comprometeu-se de realizar 28 estudos sobre casos de trabalho infantil e trabalho forçado em suas cadeias de suprimentos de açúcar até 2020. A empresa utiliza uma Blockchain para criar um registro seguro de funcionários e de seus contratos de trabalho.
“Estamos trabalhando em um projeto piloto para melhorar a transparência e eficiência do processo de verificação da política trabalhista da empresa dentro de nossas cadeias de suprimentos”, afirmou Brent Wilton, diretor de questões de direitos trabalhistas da Coca-Cola.
Este será também o primeiro projeto de Blockchain no campo da proteção do trabalho a contar com a participação do Departamento de Estado dos EUA, cujos representantes enfatizam que um registro protegido de trabalhadores forçará as empresas a cumprir os contratos de trabalho.
O Bitfury Group e Emercoin participarão do desenvolvimento da nova plataforma de Blockchain.
Lembre-se de que anteriormente relatamos que as Nações Unidas pretendem utilizar uma Blockchain para combater a escravidão infantil em cooperação com a Worldwide Identity Network.
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