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Coincheck recebe licença de regulador japonês

Os hackers que roubaram 500 milhões de tokens NEM (XEM) da corretora japonesa Coincheck no final de janeiro, podem, no momento, já ter lavado a maior parte dos fundos. Isto foi relatado pela Nikkei com referência aos dados de pesquisa da empresa L Plus, baseada em Tóquio e especializada em segurança cibernética.

A japonesa Coincheck, que perdeu US$534 milhões em janeiro deste ano em um ataque de hackers, recebeu uma licença da Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA, na sigla em inglês) para operar. Isso foi relatado pela Nikkei Asian Review.

De acordo com a publicação, a FSA anunciará oficialmente a emissão de uma licença para a Coincheck até o final do ano. O regulador concluiu que a corretora criptomonetária melhorou as medidas de proteção e segurança depois que foi adquirida em abril pela Monex, uma corretora on-line.

Além disso, depois de ser hackeada, a Coincheck compensou seus usuários pelos prejuízos de 46 bilhões de ienes e mudou as regras de listagem de moedas na plataforma.

Vale observar que, após uma série de ataques à plataformas de criptomoedas no Japão, a FSA reforçou as regras para regulamentar o setor. Mesmo neste contexto, no entanto, 160 empresas expressaram desejo de se registrar como corretoras de Bitcoin, sendo que em dezembro, este número aumentou para 200.

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