Reguladores americanos reconhecem que o Bitcoin e outras cripotomoedas “se tornarão parte da prática econômica de qualquer país”. Isto foi evidenciado pelas recentes declarações do comissário da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC), Rostin Benham, e relata pelo Вitcoinist.
Em 4 de junho, o Comissário da CFTC fez um discurso na Cúpula BFI em Nova York, intitulado “Promoção de mercados abertos, transparentes, competitivos e financeiramente saudáveis”.
Benham descreveu a posição da agência sobre o crescente espaço do Bitcoin e das criptomoedas, reconhecendo que reguladores em todo o mundo estão discutindo sobre como evitar fraudes e manipulações, que, infelizmente, são bastante comuns no setor.
“O debate sobre ativos virtuais está apenas começando. Nenhum de nós sabe no que isso vai dar. Mas isso nos fez pensar. Aprendemos que os ativos virtuais não conhecem fronteiras. A regulamentação muitas vezes não acompanha o desenvolvimento da indústria. Não é capaz de acompanhar os eventos diários”, disse o especialista.
Dada a falta de independência dos eventos políticos, as propriedades transnacionais e descentralizadas das criptomoedas, como o Bitcoin, o comissário reconheceu que “o tigre escapou da jaula” e agora a tecnologia só vai crescer.
“As moedas digitais podem se tornar parte das práticas econômicas de qualquer país, em qualquer lugar. Vou repetir mais uma vez: Essas moedas não vão desaparecer, elas se espalharão para todas as economias em todos os cantos do planeta. A sobrevivência de alguns lugares, pequenos países, pode se tornar dependente de ativos virtuais. Essas moedas estão fora dos intermediários monetários tradicionais, como governos, bancos, investidores, ministérios ou organizações internacionais. Estamos testemunhando uma revolução tecnológica. Talvez estejamos testemunhando um milagre moderno”, afirmou Benham.
O comissário apoiou o presidente da CFTC, Christopher Giancarlo, que ainda em fevereiro apelou para o governo dos Estados Unidos para desenvolver uma regulamentação mais equilibrada da indústria de moedas digitais, que não prejudicaria a inovação. Além disso, Benham acredita que as criptomoedas podem ser uma poderosa ferramenta para reduzir a pobreza e a corrupção por meio da tecnologia de acesso aberto e de registro distribuído.
Segundo o funcionário, as criptomoedas podem “representar um perigo” se caírem nas mãos da “cleptocracia”.
“Nesse caso, a cleptocracia simplesmente acumulará riqueza à custa de seus cidadãos, exaurindo as criptomoedas, e não dólares ou euros”, adverte Behnam.
Vale ressaltar que em maio, a CFTC publicou um guia para bolsas e centros de compensação, que planejam começar a trabalhar com instrumentos financeiros derivativos baseados em criptomoedas.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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