A mineração de Bitcoin atualmente consome 14,59 TWh, esse consumo é maior que o da Eslovênia e do Tajiquistão. Basicamente, é como se o Bitcoin consumisse toda a energia produzida pelo Uruguai, e o pior, ainda faltaria um pouco de energia para manter tudo funcionando. Esse valor é aproximadamente 10% de toda energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu. Isso foi relatado por um estudo feito pela Digiconomist.
Veja a produção energética de alguns países que fica abaixo do consumo da mineração de Bitcoin:
- Tajiquistão – 12,38 TWh,
- República de Moçambique – 12,59 TWh
- Uruguai – 12,8 TWh
- Eslovênia – 13,87 TWh
Além disso, a publicação estimou que, a custa da energia gasta por ano na extração/produção de Bitcoin poderia manter mais de 1,3 milhão de famílias americanas.
Ethereum
A mineração de Ethereum também não fica atrás. A extração da moeda consume cerca de 4,2 TWh, o que equivale a dizer que a rede ETH usa mais energia que Chipre, Camboja e Brunei.
Uma mineração conjunta de Bitcoin e Ethereum requer mais eletricidade do que Jordânia, Islândia e República Dominicana. Esses dados foram apontados pelo Business Insider com referência ao estudo Digiconomist.
De acordo com o fundador do Digiconomist, Alex de Vries, o motivo de tais custos está em placas gráficas que consomem muita energia. A ironia é que a produção de moeda criptográfica com base em uma blockchain – a tecnologia mais segura e eficiente do mundo – é um processo absolutamente ineficiente.
Tentando economizar um pouco, a fazenda de mineração na Technopolis “Moscou” planeja usar o calor produzido pela mineração para aquecer todo o complexo, o qual possui uma área com mais de 220 mil metros quadrados.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.