A Agência Nacional de Inteligência (ANI) da Coréia do Sul lançou uma investigação sobre o possível envolvimento de hackers norte coreanos no hacking à Coincheck – durante o qual cerca de US$533 milhões em NEM foram roubados. Essa notícia foi veiculada pela Nikkei.
De acordo com a ANI, dentro do ataque à corretora japonêsa foi encontrada uma série de características distintivas inerentes às operações de hackers norte-coreanos. Os pesquisadores acreditam que o atual ataque à Coincheck tem muito em comum com o ataque ao site sul-coreano Youbit, que em dezembro do ano passado foi forçado declarar falência pois cerca de 17% de seus ativos foram roubados.
Os investigadores da ANI ainda não conseguiram encontrar provas irrefutáveis do envolvimento de Pyongyang no hacking à Coincheck, sendo que essa ainda é considerada uma das principais versões, como acrescenta o advogado que participou da reunião do departamento. Ele também observou que, de acordo com a ANI, a Coréia do Norte começou a expandir a gama de métodos de mineração ilegal de criptomoedas. A Pyongyang também é creditada a disseminação dos vírus de mineração que extraem Monero em computadores afetados.
Vale ressaltar que, na opinião de especialistas, no contexto da “mania” criptomonetária global, o regime norte-coreano pretende estabelecer o controle sobre um significativo número de Bitcoins existentes usando vírus extorcionistas, roubos e mineração.
A empresa americana AlienVault, especializada em segurança cibernética, também descobriu um software para mineração escondida que envia criptomoedas extraídas ao servidor da Universidade Kim Il-sung, em Pyongyang.
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