A holding financeira suiça, Credit Suisse, afirmou que o crescimento da indústria de mineração do Bitcoin não provocará um desastre ambiental – apesar do ativo consumo de eletricidade. Isso foi relatado pela Bloomberg.
Como observa o jornal, o boom do setor de mineração provocou críticas de ambientalistas e ativistas do movimento de proteção ambiental devido à potencial ameaça do início da crise energética no planeta.
Além disso, o relatório da holding bancária americana Morgan Stanley afirma que apenas neste ano, o consumo de eletricidade da mineração pode crescer em até 140 terawatt-hora.
A Credit Suisse, no entanto, considera tais medos infundados:
“Não chega nem perto de uma ameaça energética ou do ‘Armagedon’ ecológico”, afirmaram os analistas da holding.
Na sua opinião deles, é incorreto prever um aumento linear do consumo de energia por parte dos mineiros, uma vez que muitos representantes da indústria estão desenvolvendo processadores e tecnologias eficientes em termos de energia para obter uma significativa vantagem competitiva no mercado.
A Credit Suisse está convencida de que, em 2018, os mineiros não gastarão mais de US$5 bilhões em eletricidade – que é uma quantidade insignificante no contexto dos gastos globais de US$6 trilhões de energia.
Além disso, vale ressaltar que grandes empresas de mineração migram para regiões com baixas tarifas de consumo de eletricidade, o que afeta significativamente os indicadores globais.
Esses valores batem de frente com o estudo do site britânico Power Compare, que previa um aumento exponencial dos custos de energia para mineração de Bitcoin – de acordo com pesquisadores, o índice em fevereiro de 2020 deve chegar a 21.776 terawatt-horas.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.