Autoridades israelenses estão considerando uma possibilidade de criar uma criptomoeda nacional associada ao shekel para reduzir o volume do mercado negro, informou a Haaretz.
De acordo com fontes próximas ao Ministério das Finanças, o mercado negro representa cerca de 22% do PIB total de Israel. De acordo com a idéia, a moeda digital regulada deve dificultar transações ilegais.
Além disso, o governo está trabalhando em emendas à legislação que reduzirão significativamente a quantidade de dinheiro na economia. De acordo com a publicação, uma das propostas implica a proibição do pagamento de salários em dinheiro.
No entanto, o processo de criação de shekels digitais ainda está em estágio inicial. O governo propôs um “Projeto de Lei sobre Mecanismos Econômicos”, cuja adoção – em tese – permitirá ao Banco de Israel considerar a possibilidade de criar uma criptomoeda nacional.
A startup israelense Blockchain Colu, que desenvolveu uma carteira de criptomoedas com o mesmo nome, se tornou parte dessa discussão:
“Os reguladores de Israel estão estudando moedas digitais há muito tempo e pediram até a ajuda da gente. Se essa iniciativa se tornar realidade, a Colu ficará feliz em cooperar, pois estamos confiantes de que moedas digitais são o futuro do dinheiro”, disse o vice-presidente da Blockchain Colu, Mark Smargon.
Lembre-se de que anteriormente, surgiu uma informação de que um grupo de trabalho sobre o estudo de criptomoedas será criado em Israel. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários de Israel afirmou que não pretende proibir o mercado de Ofertas Iniciais de Moedas.
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