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Criptomoedas apreendidas vão a leilão na Ucrânia

O deputado da Câmara Municipal de Odessa do partido "Confie nos Casos", Dmitry Palpatin, tornou-se o mais rico declarante da Ucrânia. De acordo com o jornal local "Dumskaya", sua fortuna supera 3,5 bilhões de hryvnia (mais de US$134 milhões) em Bitcoin.

A Agência Nacional da Ucrânia para Identificação, Investigação e Gestão de Ativos (ARMA) deve participar do desenvolvimento de um mecanismo para apreensão e venda de criptomoedas recebidas de corrupção e outros crimes. Também para este fim, o Sistema de Leilão Eletrônico de Propriedade Arrestada (SETAM) pode ser usado. Isto foi anunciado pelos participantes da mesa redonda “Mining Crypto-Currency. Problemas problemáticos e maneiras de resolvê-los”.

Segundo a agência, moedas e equipamentos de mineração hipoteticamente podem ser utilizados por intrusos para legalizar os produtos do crime, pagar por bens ilegais ou financiar atividades terroristas no leste da Ucrânia.

Vale ressaltar que no momento atual na Ucrânia, não há regulamentação legislativa para o mercado de criptomoedas, bem como mecanismos de retirada e posterior implementação. O diretor geral do SETAM, Victor Vishnev, propôs vender as moedas criptográficas apreendidas através do leilão estatal OpenMarket.

“Temos uma experiência bem-sucedida de cooperação com a ARMA na venda de ativos presos. E estamos prontos para continuar a vender os ativos criptográficos de qualquer cliente. Claro, após a solução legislativa desta questão”, afirmou Vishnev.

Lembre-se de que anteriormente, o presidente do conselho de supervisão da Associação Ucraniana de Capital de Risco e Private Equity, Andrei Kolodyuk, disse que a pressão das agências de segurança sobre representantes de empresas de criptomoedas na Ucrânia poderia provocar a saída das mesmas para países com uma política de estado mais leal.

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