Especialistas cibernéticos da Wallet.fail descobriram uma série de vulnerabilidades nas carteiras de hardware Trezor e Ledger. Como resultado, eles conseguiram realizar uma série de ataques bem-sucedidos contra os dispositivos durante o Congresso de Comunicação do Caos em Leipzig.
Especialistas alegaram que as vulnerabilidades estão no software, hardware, firmware, arquitetura do software e interface web.
Durante os ataques de demonstração, a equipe da Wallet.fail conseguiu extrair o PIN e o kernel mnemônico da RAM de uma Trezor, assinar a transação remotamente e hackear o carregador da Ledger Nano S, bem como interceptar o PIN da Ledger Blue.
“Estudar carteiras em um contexto amplo mostrou que há problemas simétricos e repetitivos”, relata a Wallet.fail.
Os pesquisadores observaram que se livrar de algumas vulnerabilidades é possível atualizando o firmware ou substituindo os microcontroladores.
Em resposta ao ataque realizado pela equipe da Wallet.fail, a Trezor, emitiu um comunidado, declarando, em suma, que estas são vulnerabilidades físicas e que, caso o usuário tenha controle físico sobre sua hardware wallet, não há com o que se preocupar.
Quanto à Ledger, sua equipe trouxe à tona um artigo completo explicando as razões pelas quais seu dispositivo é seguro. De acordo com o texto:
“Resumindo, eles demonstraram que ao modificar fisicamente a Ledger Nano S e instalar um malware no computador da vítima, seria possível que um hacker próximo assinasse uma transação após o PIN ser entrado e o app (nativo) do Bitcoin ser iniciado. Isso seria algo bem improvável e pouco prático, e um hacker motivado definitivamente usaria truques mais eficientes (como instalar uma câmera para espionar o momento em que a vítima insere o PIN no dispositivo).”
Anteriormente, o BTCSoul relatou que mais um grande incidente de hacking ocorreu, desta vez envolvendo a carteira Electrum. De acordo com informações, hackers desconhecidos instalaram vários servidores maliciosos.
Quando um usuário fez login em sua carteira e tentou enviar BTCs para um endereço, ele recebeu uma mensagem “oficial”, alegando que era necessário atualizar para a versão mais recente da Carteira Electrum, seguida por um link do GitHub.
Vale lembrar que neste ano, a fabricante de carteiras de hardware Trezor sofreu ataque de phishing. A situação foi inicialmente relatada pelos desenvolvedores da carteira. Através deste, os hackers conseguiram interceptar o tráfego do domínio oficial do serviço.
O problema tornou-se conhecido após reclamações dos usuários sobre o certificado SSL errado ao acessar o site da Trezor.
De acordo com representantes da empresa, os hackers usaram o chamado “envenenamento do serviço de DNS” ou interceptação do BGP. Os hackers redirecionavam as vítimas para o site malicioso, que continha mensagem de erro e exortava a necessidade de inserir uma frase seed do usuário para restaurar o acesso à carteira.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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