As “baleias do Bitcoin” não são a causa da volatilidade no mercado de criptomoedas. Esta é a conclusão a que chegaram analistas da startup de Blockchain Chainalysis após estudar as 32 maiores carteiras de Bitcoin no valor de US$6,3 bilhões.
Em seu estudo, a Chainalysis dividiu os proprietários dessas carteiras em quatro categorias:
- Traders (9 carteiras com 332 mil moedas) – “baleias” que negociam ativamente o Bitcoin nas corretoras. Presumivelmente, a maioria desses traders entrou no mercado em 2017.
- Mineradores e antigos usuários de Bitcoin (15 carteiras com 332 mil moedas) – a atividade de negociação neste grupo está em um nível “extremamente baixo”. No entanto, em 2016-2017 durante o crescimento do preço da criptomoeda, essas “baleias” reduziram significativamente suas reservas de Bitcoin.
- Os perdidos (5 carteiras com 212 mil moedas) – proprietários desses Bitcoins não fizeram nenhuma transação desde 2011.
- Os criminosos (3 carteiras com 125 mil moedas) – essas são “as baleias” que provavelmente estão relacionadas à plataforma Silk Road e envolvidas na lavagem de dinheiro.
Imagem: Dados fornecidos por: chainalysis.com
Os analistas ressaltaram que ao longo de 2017-2018, as “baleias de Bitcoin” do grupo de “traders” preferiram comprar criptomoedas quando o preço estava caindo, e não vice-versa.
Nesse contexto, especialistas da Chainalysis concluíram que “as baleias” não têm uma influência tão forte na taxa da criptomoeda, como alguns acreditam.
“As baleias entre os traders eram mais um fator estabilizador do que desestabilizador para o mercado”, alegou o estudo.
Imagem: Dados fornecidos por: chainalysis.com
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