O ex-presidente do Goldman Sachs, Gary Cohn, que ainda um mês atrás era chefe do Conselho Econômico Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, compartilhou seus pensamentos com a CNBC sobre o futuro das tecnologias de Bitcoin e Blockchain. Segundo ele, a Primeira Moeda não foi feita para tornar-se um ativo global único.
“Eu não acredito muito no Bitcoin. Mas eu realmente acredito na tecnologia de Blockchain. Tenho certeza de que, mais cedo ou mais tarde, teremos uma criptomoeda global”, afirmou Cohn em entrevista.
Ele também observou que essa criptomoeda global não será “baseada nos custos de mineração, eletricidade e afins”, falando, aparentemente, do mecanismo para mineração de Bitcoin e de outras moedas que exige muita energia.
“Será uma criptomoeda mais compreensível, que, talvez, usará a tecnologia de Blockchain, mas o processo da sua criação será muito mais óbvio, bem como seus movimentos e como as pessoas poderão usá-la”, acrescentou Cohn.
Ao mesmo tempo, ele respondeu de maneira neutra sobre o próximo lançamento dos serviços de negociação de futuros de Bitcoin no Goldman Sachs.
“Escute, esses caras podem fazer o que quiserem, se isso for do interesse de seus acionistas”, disse Cohn.
Vale notar que Gary Cohn ocupou cargos do presidente e diretor operacional do Goldman Sachs em 2006. Depois que Donald Trump se tornou presidente dos Estados Unidos em 2017, Cohn deixou a instituição financeira em favor do cargo de diretor do Conselho Econômico Nacional. Em março, ele anunciou sua renúncia: especialistas explicam essa decisão por desacordo com as tarifas propostas pelo governo de Trump. Cohn deixou seu cargo no dia 2 de abril.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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