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FMI: Ilhas Marshall devem abster-se de emitir criptomoeda nacional

O Fundo Monetário Internacional (FMI) se opôs aos planos do país Pacífico das Ilhas Marshall de emitir sua própria criptomoeda nacional como segundo meio de pagamento após o dólar.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) se opôs aos planos do país Pacífico das Ilhas Marshall de emitir sua própria criptomoeda nacional como segundo meio de pagamento após o dólar. Em seus argumentos, a organização refere-se à instável situação econômica da república e à dependência das relações com os Estados Unidos.

Depois de consultar funcionários do governo do país insular, o FMI observou que a economia das Ilhas Marshall é altamente dependente de ajuda externa – e que isso se deve à constante mudança climática e desastres naturais.

O FMI alega que “a introdução de uma criptomoeda como meio legal de pagamento ameaça a perda pelo banco nacional das Ilhas Marshall de suas relações de correspondência existentes com os Estados Unidos”.

De acordo com a organização internacional, se ao emitir sua própria criptomoeda o país não desenvolver medidas abrangentes de combate à lavagem de dinheiro, o banco central dos EUA pode romper qualquer vínculo com a república.

Além disso, o FMI acredita que a decisão do governo das Ilhas Marshall pode abalar a estabilidade macroeconômica e a integridade financeira do país.

Vale observar que de acordo com o relatório anual do FMI, a organização não acha que as criptomoedas representam uma ameaça à estabilidade econômica global.

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