Durante três meses de 2011, um funcionário da Qiwi minerou 500 mil Bitcoins nos terminais de autoatendimento da empresa.
O serviço de segurança da empresa percebeu que à noite, os terminais transmitiam informações e que sua carga aumentava.
Demorou três meses para encontrar o “culpado” – acontece que o diretor técnico da Qiwi instalou aplicativos para mineração de Bitcoins nos terminais.
O diretor da Qiwi exigiu o retorno dos Bitcoins, argumentando que os recursos da empresa eram usados para sua extração, contudo, o minerador se demitiu sem cumprir o pedido do chefe. Seu paradeiro permanece desconhecido.
Segundo Sergei Solonin, a empresa não sofreu perdas diretas das atividades do ex-funcionário. No entanto, os arrendatários dos terminais que pagam pela eletricidade poderiam ficar no prejuízo.
Depois de expor o funcionário da Qiwi, Solonin ordenou o lançamento da mineração em todos os terminais da empresa. No entanto, a ideia não pôde ser concretizada, uma vez que no momento da restauração dos aplicativos, o processo de mineração de Bitcoins tornou-se complicado demais e os terminais simplesmente não conseguiam lidar com essa tarefa.
Vale ressaltar que atualmente, o valor dos Bitcoins minerados pelo funcionário da Qiwi é de mais de US$4 bilhões.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.