A Geórgia, país do leste europeu, é extremamente amigável à indústria criptomonetária. E, isso, pode ser facilmente evidenciado pela quantidade de energia elétrica comprada pelas mesmas a preços de atacado.
Tudo isso faz desse país de Cáucaso uma jurisdição muito atrativa, tanto para empresas de mineração, quanto para empresas criptomonetárias em geral. Em termos de lucratividade de mineração, o país perde apenas para China. De acordo com Eurostat, a energia elétrica na Geórgia é barata tanto para consumidores individuais, quanto para os corporativos.
A Geo Service e a BFDS são duas empresas georgianas focadas em mineração. Neste ano, ambas entraram na lista de maiores consumidores de eletricidade da Geórgia. A lista inclui também a empresa metalúrgica Georgian Manganese, a empresa de serviços públicos Georgian Water and Power (GWP) e a Kutaisi Investments.
O governo georgiano publicou um relatório, afirmando que as duas empresas de mineração usaram um total de 55,6 milhões de kWh no mês de novembro. Ao mesmo tempo, a Geo Service consumiu quase 108 milhões de kWh durante um período de sete meses, enquanto a BFDC Georgia, que pertence à fabricante de hardware de mineração Bitfury, foi responsável por mais 339 milhões de kWh consumidos.
O benefício de trabalhar na Geórgia é que todos os grandes consumidores compram a energia em um mercado separado, onde os preços são definidos de acordo com as taxas de atacado. Isso é possível graças ao esquema único que permite comprar energia diretamente dos produtores, pulando assim os intermediários e, consequentemente, qualquer taxa extra que esses últimos possam cobrar.
Em janeiro, um aumento nas taxas está planejado, mas este não vai afetar compradores de atacado e grandes empresas.
A maioria da energia na Geórgia é gerada através das usinas hidroelétricas. A mesma situação pode ser observada na Abecásia, uma região separatista no noroeste da Geórgia e na Armênia, um país vizinho. Este último tem tomado ultimamente algumas medidas para legalizar o setor criptomonetário e se tornar, assim, um dos líderes da indústria nessa parte do mundo.
Por exemplo, a Armênia construiu uma grande instalação de mineração com 3.000 dispositivos que mineram Bitcoin e Ethereum. A fazenda pertence ao consórcio armênio Multi Group e a empresa sueca Omnia Tech. No futuro, a capacidade da fazenda será aumentada para 120.000 máquinas.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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