A GMO Internet, empresa japonesa de tecnologia, publicou um relatório financeiro no formato de uma apresentação para o segundo trimestre de 2018. De acordo com o documento, o conglomerado visa mudar a estratégia existente nos negócios de criptomoedas e mineração.
Anteriormente, o modelo de negócios da empresa era dominado por sua produção própria de criptomoedas, seguida pela prestação de serviços de mineração em nuvem e vendas de equipamentos. A nova estratégia, neste contexto, é organizada em ordem decrescente da seguinte forma: venda de ASICs, mineração própria e, em seguida, mineração em nuvem.
O relatório mostra que, durante este período, a receita total da infraestrutura criptomonetária da empresa ultrapassou 2,6 bilhões de ienes (US$23,4 milhões), sendo que seu lucro operacional foi de 250 milhões de ienes (US$2,3 milhões). Vale notar que no trimestre anterior, a GMO Internet teve uma perda de 730 milhões de ienes (US$6,6 milhões).
A receita da corretora GMO Coin superou os indicadores do primeiro trimestre em 7,3 vezes, chegando a 1,42 bilhão de ienes (US$12,8 milhões). O lucro operacional da plataforma foi de 550 milhões de ienes (US$4,9 milhões).
Além disso, um ano após o lançamento da plataforma de negociação, o número de contas na GMO Coin chegou a 177 mil.
A apresentação também indica que a receita da mineração excedeu os dados do trimestre anterior em 91,8%, aumentando para 1,17 bilhão (US$10,6 milhões). Como observado pela empresa, no entanto, devido à queda no preço do Bitcoin e ao aumento do hashrate total da rede, a GMO Internet sofreu perdas de cerca de US$360 milhões (US$3,2 milhões).
Como afirmado no documento, a empresa já vendeu todos os modelos da mineradora ASIC GMO miner B3, lançada em junho.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.