Senadores dos EUA propuseram um novo projeto de lei visando o enrijecimento das sanções contra o El Petro, criptomoeda nacional da Venezuela. Apesar disso, as autoridades do país sul-americano continuam promovendo ativamente a moeda digital.
O novo projeto de lei prevê a extensão do decreto de março do presidente dos EUA – na época, Donald Trump proibiu os residentes dos EUA de fornecer software ao governo venezuelano para promover o El Petro.
Como afirmado no documento, as novas sanções visam “fornecer assistência humanitária ao povo venezuelano”, a fim de superar a crise econômica no país.
“Todas as transações realizadas por cidadãos dos Estados Unidos e relacionadas ao financiamento, compra ou venda de moedas digitais emitidas pelo governo ou em nome do governo da Venezuela estão proibidas a partir do momento em que este decreto entrar em vigor”, ressaltou o novo projeto de lei.
O governo venezuelano, no entanto, não parece estar preocupado com as restrições dos EUA: em abril, por exemplo, a equipe do El Petro chamou as sanções americanas de “publicidade gratuita” para a criptomoeda.
Na semana passada, Nicolas Maduro, o presidente da Venezuela, anunciou que a negociação pública da criptomoeda nacional “garantida pelo petróleo” começará no dia 5 de novembro. Ele afirmou também que “as seis maiores corretoras de criptomoedas” já adicionaram o El Petro à listagem.
Além disso, o governo do país disse que a partir do dia 1 de novembro, os venezuelanos terão que pagar com a criptomoeda nacional pela emissão de passaportes. O novo documento custará dois El Petros aos moradores do país, o que é equivalente a 7,2 mil bolívares (US$115) ou quatro salários mínimos mensais na Venezuela.
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