China é sinônimo de céu cinzento, mas a poluição não é apenas um problema chinês, é algo que está permeando os céus do mundo e sufocando as principais cidades do planeta.
A mídia, entretanto, se concentra na China devido a seu crescimento rápido. O país possui uma das maiores taxas de crescimento e consequentemente é um dos principais pesos nas questões ambientais, que muitas vezes são deixadas de lado em detrimento do progresso.
Assim, a IBM que possui uma verdadeira manada de blockchains, decidiu criar uma plataforma de gerenciamento de ativos verdes – que obviamente será baseada em uma blockchain, e através desse gerenciamento planeja ajudar as empresas chinesas a reduzirem essa emissão. A plataforma é uma solução baseada no open source Hyperledger fabric.
O Acordo de Paris sobre Clima foi ratificado por 141 dos 197 países que a assinaram. A China é um dos signatários do acordo.
A IBM citou o diretor do Centro Nacional de Pesquisa e Cooperação Internacional (NCSC) Li Junfeng da China, afirmando em comunicado de imprensa que a China deve assumir sua responsabilidade pela governança global do clima e continuar cumprindo seus objetivos de ação climática antes de 2020. Ele acrescentou ainda que a China tem de construir um mercado de carbono para um padrão nacional.
Para desenvolver a plataforma de gerenciamento de ativos ecológicos, a IBM fez parceria com a startup chinesa, a Energy-Blockchain Labs.
Cao Yin, Diretor de Estratégia da Energy-Blockchain disse em nota de imprensa da IBM:
“A tecnologia Blockchain deverá se tornar um importante meio para o controle efetivo das emissões de carbono, que são de grande importância para a China, onde se localizam as maiores fontes de emissões de carbono do mundo”.
A IBM e seu parceiro chinês já concluíram uma prova de conceito no final de 2016 e espera-se que a versão beta da plataforma de gerenciamento de ativos verdes seja lançada em maio de 2017.
A tecnologia Blockchain pode ajudar a fornecer um elemento de custo-benefício que seja especialmente desenvolvido para o mercado de carbono.
De acordo com a IBM, seria possível utilizar a tecnologia Blockchain para fornecer soluções para os vários problemas enfrentados pelo mercado de carbono. Eles estão planejando utilizar a “colaboração digital” e os contratos inteligentes para melhorar a eficiência do desenvolvimento e gerenciamento de ativos de carbono.
A natureza imutável das Blockchains pode tornar o mercado de carbono mais confiável aos olhos dos investidores que hoje não conseguem seguir completamente seus investimentos na área.
Cao Yin, Diretor de Estratégia da Energy-Blockchain Labs, disse:
“Estima-se que a plataforma reduza significativamente o ciclo de desenvolvimento de ativos de carbono e que também reduza os custos de desenvolvimentos de ativos de carbono em 20 a 30%, permitindo uma melhor relação de custo-benefício para um grande número de ativos de carbono”.
Se a tecnologia Blockchain pode ajudar a proteger o planeta, então que ela entre nesse jogo que por agora estamos perdendo. Isso será também mais um ponto marcado pela blockchain, que poderá conseguir o que nenhuma outra organização conseguiu nesse meio: transparência e credibilidade.
Chen Liming, presidente da IBM Group China, é positivo quando se refere ao uso da tecnologia blockchain em contexto ambiental:
“O uso da tecnologia Blockchain para a redução de emissões de carbono pela IBM e pela Energy-Blockchain Labs é um passo importante”.
Seria interessante ver o impacto que uma blockchain poderia ter no comércio de carbono, tanto na China quanto no mundo, mas um passo de cada vez. A China seria uma grande vitrine para o uso ecológico das blockchains, dando nesse cenário uma pequena amostra de tudo que elas são capazes de fazer em mãos com boas intenções.
As blockchains, além de ganhar o mundo, agora estão tentando salvá-lo. Um viva para as blockchains! Que elas consigam o que as pessoas parecem ser incapazes de fazer, ter transparência e coerência na administração de ativos, financeiros e ecológicos.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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