A ICONOMI lançou a Cofound.it, uma plataforma dedicada à incubação de ICOs, que deverá dar apoio e suporte à ICOs selecionadas.
A Cofound, que anteriormente estava em modo furtivo, selecionará os projetos da OIC para “nutrir” fornecer conhecimento e orientação. Além disso, a empresa também fornecerá “ferramentas técnicas avançadas”, é o que relata o comunicado de imprensa da empresa.
A própria ICONOMI já levantou US$ 10,5 milhões em um ICO, um dos maiores números já registrados.
O CEO e co-fundador da Cofound, Jan Isakovic declarou em um comunicado de imprensa na quinta feira:
“Muitas ICOs têm uma visão brilhante, mas não têm experiência com o veículo da OIC e, consequentemente, necessitam de assistência na formulação e execução de uma estratégia eficaz para entrar no mercado. Ao oferecer aconselhamento ativo e treinamento de especialistas com veteranos experientes, a Cofound.it visa ajudar os empreendedores mais promissores no espaço das criptomoedas e afins”.
Apesar de estar em modo furtivo, o projeto já “engajou” algo em torno de 30 startups, algumas das quais aparecerão no site da ICONOMI em um futuro próximo.
As ICOs são o instrumento preferido para angariação de fundos, e caminha a passos largos na direção de criar seu próprio ecossistema. Muitas empresas serias seguem esse caminho de investimentos por ser mais fácil de conseguir o montante necessário para o desenvolvimento da empresa, plataforma, blockchain, ou seja lá o que a empresa planeja lançar.
Entretanto, a própria ICONOMI pretende ser uma plataforma de gestão de fundos totalmente descentralizada. Em entrevista dada em novembro, a co-fundadora Jani Valjavec reiterou o desejo de remover barreiras ao investimento em ativos criptográficos e startups associadas.
“O que prevemos que vai acontecer com o tempo é a evolução dos fundos. No início, os fundos incluirão apenas criptomoedas e investimentos na economia descentralizada, mais tarde, a digitalização dos ativos tradicionais seguirá o mesmo caminho”, afirmou.
Trocando em miúdos, a ICONOMI está bancando a esperta ao conseguir uma parcela dos futuros ICOs antes mesmo deles sonharem em acontecer. Muitos que participaram do ICO do Ethereum, por exemplo, adquiriram 5.000 ETH por 1 BTC. O que, alguns meses depois ficou valendo 50 BTC, e agora essa mesma quantia sai pela bagatela de 230 BTC.
Se levarmos em conta que o mercado busca algum tipo de regulação, ou o mínimo de centralização por parte das pessoas que se sentem inseguras e já perderam valores em ICOs anteriores, temos aí uma parcela de mercado que a ICONOMI pretende suprir. Resta saber se ela será a única.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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