Instituições financeiras veem alternativa ao ERC-20 em produtos do consórcio R3

O consórcio R3 revelou alguns detalhes sobre o projeto de código aberto Cordite, projetado para fazer pelos “blockers” corporativos o que o padrão ERC-20 fez pelo Ethereum – permitir a criação de vários tokens que representem uma variedade de tipos de ativos na mesma rede. Isso foi relatado pela CoinDesk.

A peculiaridade principal do projeto Cordite, é que ele é focado exclusivamente no setor bancário – a equipe do projeto é apoiada pelo Royal Bank of Scotland (RBS), que se enquadra em uma das 30 maiores instituições financeiras do mundo.

“Com a disseminação de aplicações da Blockchain no setor corporativo, há uma crescente necessidade de tokens e unidades de custo nessas redes distribuídas”, afirmou o porta-voz do RBS, Richard Crook

O surgimento da ideia de tokens corporativos com base no Corda veio em um tempo tenso para o R3: na mídia e redes sociais, surgem cada vez mais informações sobre a insatisfatória situação no consórcio.

No entanto, a nova iniciativa diz que o R3 não ficará parado. Em torno da tecnologia de código aberto, cresce uma comunidade dinâmica e, como observado por representantes do consórcio, o Cordite será apenas uma das muitas preparações para o lançamento dos chamados “CorDapps”.

“O Cordite não é uma invenção do R3. A plataforma foi criada pela própria comunidade, vendo nela a necessidade”, acredita o diretor técnico do R3, Richard Gendal Brown. “Cordite é a plataforma original que está se desenvolvendo”, continuou.

Neste contexto, o Cordite é um dos exemplos de tecnologias corporativas e um experimento apoiado pelo setor bancário com ativos na Blockchain.

Ainda no contexto de notícias sobre o R3, lembre-se de que anteriormente relatamos que a CLS investiu cerca de US$5 milhões no consórcio com a intenção de explorar a possibilidade de implementar “soluções transformadoras baseadas na Blockhain” para a indústria de Forex.