O dinheiro institucional é um perigo para a indústria criptomonetária, pois pode transformá-la em uma “Wall Street 2.0”. Esta opinião foi expressa por Jackson Palmer, criador do Dogecoin (DOGE).
Ele publicou recentemente um tweet no qual afirma que não entende as pessoas que esperam ansiosamente pelo surgimento dos fundos de Bitcoin negociados em bolsa (ETF), da plataforma Bakkt, orientada para grandes investidores e de outras coisas do tipo.
This is why I never understand people getting excited about ETFs, Bakkt, etc. Goodbye to decentralized peer-to-peer cash. Hello to Wall Street 2.0. https://t.co/ztl05n9p7M
— Jackson Palmer (@ummjackson) 19 de outubro de 2018
Segundo o criador do DOGE, com a chegada desse dinheiro na indústria, “vamos ter que dizer adeus ao dinheiro P2P descentralizado”.
Palmer expressou também preocupação de que 1% das carteiras detenham 55% da oferta total de mercado do BTC, uma vez que está confiante de que os investidores institucionais apenas aprofundarão a disparidade na distribuição de ativos digitais.
“A institucionalização de criptomoedas levará apenas a uma significativa centralização e afetará negativamente a distribuição de moedas. Assim, teremos que dizer “adeus” a uma parte da visão original da tecnologia”, acrescentou.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.