O anonimato das transações de Bitcoin abre as portas para o mercado criminoso. Isto foi afirmado pelo ex-economista-chefe do Banco Mundial e laureado do Prêmio Nobel, Joseph Stiglitz. Assim como relata o Financial News.
“Se você deseja criar um sistema bancário transparente, não pode haver uma forma anônima de pagamento. Se você abrir um buraco chamado Bitcoin, toda essa atividade nojenta vai começar a passar por ele. Nenhum governo pode permitir isso”, afirmou Stiglitz, de 75 anos.
Em sua opinião, o rápido crescimento da indústria criptomonetária inevitavelmente levará a regulamentação pelas autoridades, o que tornará o Bitcoin inútil.
“A demanda por Bitcoin desaparecerá se as pessoas não puderem lavar dinheiro e cometer outras fraudes por causa do controle estatal. Bitcoin existe devido ao abuso”, disse o laureado do Prêmio Nobel.
Em janeiro, o economista disse que os bancos deveriam se adaptar ao sistema de pagamento eletrônico.
“Tenho certeza de que os EUA e outros países devem introduzir moedas digitais para rastrear esquemas de corrupção. Eu gostaria que mudássemos para o sistema de pagamento eletrônico, mas isso não exige o uso de Bitcoin”, enfatizou Stiglitz.
Anteriormente, num contexto similar, o chefe do Banco de Compensações Internacionais (BIS), Agustin Carstens, também expressou sua atitude hostil em relação às criptomoedas. Segundo ele, os ativos digitais representam uma “casca de noz, uma bolha, um esquema Ponzi e uma catástrofe ambiental”. Leia mais sobre isso aqui.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
Realmente é difícil um dinossauro desses acostumado a controlar tudo e todos aceitar a descentralidade… pode ter ganhado o prêmio que for isso não faz dele uma pessoa sem paradigmas. O lado bom é que uma opinião com esta não muda mais nada no mundo pq as coisas se conectaram e as decisões nao vem mais de quem o mundo reconhece como bom mais sim da maioria.