Especialistas em segurança de computadores da Kaspersky Lab descobriram que, no ano passado, cibercriminosos conseguiram roubar mais de 21 mil ETH através da engenharia social. Isso foi divulgado pela empresa em um comunicado à imprensa.
O documento diz que, a partir do início de 2018, hackers que tentaram roubar criptomoedas provocaram mais de cem mil avisos de antivírus.
Investidores de ICOs correm o maior risco: golpistas usam sites de phishing e e-mails falsos para forçar a vítima a transferir criptomoedas para suas carteiras. Representantes do projeto Switcheo, por exemplo, relataram um roubo de mais de US$25 mil através de uma conta falsa no Twitter.
Outro popular de fraude método é “distribuição de criptomoedas”. Às vítimas é prometida uma grande quantidade de criptomoedas após transferência de uma pequena quantidade de ativos digitais para a conta dos fraudadores.
Muitas vezes, contas falsas de personalidades famosas, como Elon Musk ou o fundador do Telegram, Pavel Durov, são usadas para roubar fundos.
“O sucesso dos criminosos indica que eles são capazes de usar as fraquezas e desejos da vítima. O fator humano sempre foi o elo mais fraco da segurança cibernética”, afirmou Nadezhda Demidova, principal analista da Kaspersky Lab.
Demidova também observa que os modelos de ações fraudulentas estão em constante evolução, e que não é tão simples tentar se proteger deles. Em sua opinião, a esfera de criptomoedas é muito atraente e lucrativa para os criminosos.
Lembre-se de que em outra ocasião, no final do ano passado, a Kaspersky Lab anunciou que em 2017, hackers capturaram US$300 milhões de um total de US$3,5 bilhões dos fundos coletados durante Ofertas Iniciais de Moedas (ICO). É possível ler mais sobre isso aqui.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.