Anunciado no início deste mês, o esforço holandês inclui o apoio de várias instituições locais e regionais, incluindo o Porto de Roterdã, o ABN Amro, a Universidade de Delft e a Organização Holandesa para Pesquisa Científica Aplicada. Também participam da iniciativa a Royal FloraHolland, uma importante casa de leilões florais, e a Universidade de Ciências Aplicadas de Windesheim, entre outros.
Nos próximos dois anos, os membros do consórcio irão testar os pedidos de partilha de informação logística e contratual entre as partes. De acordo com a Universidade de Delft, o projeto avançará em conjunto com uma iniciativa separada de blockchain promovida pelo Ministério Holandês da Economia. A Delft disse que criaria uma infraestrutura open source para servir de base para testes entre as outras empresas e instituições envolvidas.
A inclusão do Porto de Roterdã, um ponto de embarque importante na Europa e talvez o maior do mundo, é notável. O porto informou que 466 milhões de toneladas de embarques de commodities passaram por ele em 2015.
Os envolvidos não são os únicos a explorar a tecnologia para o uso de logística, e os organizadores do projeto dizem que o trabalho que está sendo feito se concentrará em aplicações e usos do mundo real.
Johan Pouwelse, professor associado da Delft, que atua como gerente de projeto, disse em um comunicado:
“Este projeto envolve mais do que apenas falar sobre possibilidades, nós realmente vamos aplicar a tecnologia.”
Dentre tantos usos possíveis e conjecturas feitas com relação à tecnologia nos últimos meses, é um refresco para os olhos ver algo mais do que apenas uma “arte conceitual”. Esperamos que em breve os frutos desse esforço possam ser colhidos para manter o interesse pelas blockchain aquecido.
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