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Mídia: Cambridge Analytica planejava emitir criptomoeda própria

A empresa analítica Cambridge Analytica, envolvida no escândalo com o vazamento de dados de usuários do Facebook, planejava conduzir sua própria ICO em 2017, no âmbito da qual pretendia emitir uma moeda digital por um valor de US$30 milhões.

A empresa analítica Cambridge Analytica, envolvida no escândalo com o vazamento de dados de usuários do Facebook, planejava conduzir sua própria ICO em 2017, no âmbito da qual pretendia emitir uma moeda digital por um valor de US$30 milhões. Isso foi relatado pelo The Verge com referência à Reuters e ao The New York Times.

A empresa presumivelmente começou a trabalhar sobre uma ICO em meados de 2017, sendo que a iniciativa foi supervisionada pelo CEO da divisão britânica, Alexander Nix, e pela ex-funcionária da empresa, Brittany Kaiser. Em março de 2018, quando os poderes do Nix foram suspensos devido ao escândalo causado pelo vazamento de dados dos usuários do Facebook, os planos para o lançamento da ICO ainda se encontravam em seu estágio inicial.

O NYT cita Brittany Kaiser, que afirmou que a própria moeda digital da Cambridge Analytica seria utilizada para permitir que os usuários armazenassem e vendessem seus dados pessoais na rede.

“Quem sabe mais sobre o uso de dados pessoais que a Cambridge Analytic? Então, por que não criar uma plataforma que mudaria a estrutura do trabalho nessa direção?, afirmou Brittany Kaiser.

Representantes da Cambridge Analytica também confirmaram que a empresa já havia estudado a tecnologia de Blockchain, mas falaram vagamente sobre as intenções em relação à ICO. Eles também não especificaram se a empresa continua a trabalhar nessa direção.

“Antes da história toda com o Facebook, desenvolvemos um conjunto de tecnologias que ajudariam os indivíduos a assumir o controle de seus dados pessoais das corporações e fornecer-lhes total transparência no gerenciamento e uso de dados pessoais. Consideramos várias opções que permitiriam às pessoas monetizar seus dados pessoais, incluindo a tecnologia de Blockchain”, disse o representante da empresa em um e-mail enviado em resposta a uma solicitação da Reuters.

No entanto, houve relatos da cooperação da Cambridge Analytica com várias startups: no verão de 2017, a empresa trabalhou com a equipe Dragon Coin, emissora do token de Ethereum usado no cassino de Macau.

Em março, a maior rede social do mundo, o Facebook, acabou sendo o foco de um escândalo devido ao vazamento de dados pessoais dos usuários. Acontece que a Cambridge Analytica coletava essas informações através de um aplicativo especial. O escândalo foi complicado pelo fato de os dados terem sido utilizados no desenvolvimento do programa, utilizado durante a campanha presidencial de Donald Trump em 2016. Mais tarde, o Facebook reconheceu que a Cambridge Analytica tinha acesso a dados de 87 milhões de usuários.

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